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Em dias de jogos do Brasil na Copa, negócios na Bolsa caem cerca de 20%

Richarlison acerta voleio e faz lindo gol contra a Sérvia na Copa do Mundo do Qatar - Justin Setterfield/Getty Images
Richarlison acerta voleio e faz lindo gol contra a Sérvia na Copa do Mundo do Qatar Imagem: Justin Setterfield/Getty Images

Lílian Cunha

Colaboração para o UOL, em São Paulo

01/12/2022 15h47

Toda vez que a seleção brasileira entra em campo, embora a Bolsa de Valores continue funcionando, o volume de negócios cai. A queda, segundo estudo da plataforma TradeMap, faz o resultado do dia ser cerca 20% menor do que em pregões comuns.

Desde o primeiro dia de Copa com pregão (21 de novembro) até o 28 de novembro, o Ibovespa negociou uma média de R$ 18,7 bilhões por dia, tendo uma queda média de 21,5% nos dois dias em que a seleção brasileira entrou em campo, com R$ 14,1 bilhões negociados no dia do jogo contra a Sérvia (24) e R$ 15,3 bilhões no dia da partida contra a Suíça (28).

Mas não é só em dias de jogos da seleção brasileira que o volume cai. Durante todo o evento o movimento é menor. Neste ano, a queda tem sido de 26,4% até agora.

Na Copa passada, o recuo foi da ordem de 20%. Em julho de 2018, o volume médio negociado no período da Copa da Rússia foi de R$ 8,7 bilhões, enquanto nos quatro dias que o Brasil entrou em campo, a média caiu 20,7%, para R$ 6,9 bilhões.

Outra coisa que interfere é o horário do jogo.

"Neste ano, por exemplo, o Brasil jogou às 16h contra a Sérvia, ou seja, com o final do jogo coincidindo com o final do pregão, e às 13h contra a Suíça, com a partida terminando três horas antes do fim das negociações às 18h. O primeiro jogo teve uma movimentação 7,5% menor que o segundo, sendo a menor desde que a Copa do Catar começou", afirma Jader Lazarini, analista do TradeMap.

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