Santander quase dobra lucro em 2013 a EUR 4,370 bilhões
MADRI, 30 Jan 2014 (AFP) - O banco espanhol Santander, número um na Eurozona por capitalização, anunciou nesta quinta-feira um lucro líquido anual de 4,37 bilhões de euros em 2013, o que representa uma alta de 90,5% na comparação com o ano anterior.
O produto líquido bancário, equivalente ao volume de negócios, registrou no entanto uma queda de 13,3%, a 25,935 bilhões de euros.
"Após vários anos de fortalecimento de balanço e capital, o Banco Santander inicia uma etapa de forte crescimento do lucro nos próximos exercícios", afirma o presidente do grupo, Emilio Botín, em um comunicado.
Em 2012, o Santander teve que sacrificar o lucro, que registrou queda de 60% em consequência das importantes provisões exigidas pelo Banco da Espanha ao setor para uma proteção de sua exposição ao setor imobiliário, afetado pela explosão da bolha.
O Santander insiste desde o início da crise em seu desenvolvimento internacional. Em 2013 obteve quase metade do lucro, 47%, na América Latina, incluindo 23% do Brasil.
A Europa representou 43% do lucro - apenas 7% da Espanha, contra 17% do Reino Unido - e os Estados Unidos 10%.
O grupo reforçou o balanço e tinha no final de 2013 uma taxa de fundos próprios duros de 11,7%, contra 10,33% um ano antes, e de 10,9% segundo os futuros critérios do acordo Basileia III.
O Santander também tinha, em 31 de dezembro, uma taxa de créditos duvidosos (principalmente créditos imobiliários que podem não ser reembolsados) em alta: 5,64% contra 4,54% um ano antes.
A taxa alcança 7,49% no mercado espanhol, contra 6,74% em 2012, e continua inferior à média do setor no país, que disparou a 13,08% em novembro, um recorde em 50 anos.
O produto líquido bancário, equivalente ao volume de negócios, registrou no entanto uma queda de 13,3%, a 25,935 bilhões de euros.
"Após vários anos de fortalecimento de balanço e capital, o Banco Santander inicia uma etapa de forte crescimento do lucro nos próximos exercícios", afirma o presidente do grupo, Emilio Botín, em um comunicado.
Em 2012, o Santander teve que sacrificar o lucro, que registrou queda de 60% em consequência das importantes provisões exigidas pelo Banco da Espanha ao setor para uma proteção de sua exposição ao setor imobiliário, afetado pela explosão da bolha.
O Santander insiste desde o início da crise em seu desenvolvimento internacional. Em 2013 obteve quase metade do lucro, 47%, na América Latina, incluindo 23% do Brasil.
A Europa representou 43% do lucro - apenas 7% da Espanha, contra 17% do Reino Unido - e os Estados Unidos 10%.
O grupo reforçou o balanço e tinha no final de 2013 uma taxa de fundos próprios duros de 11,7%, contra 10,33% um ano antes, e de 10,9% segundo os futuros critérios do acordo Basileia III.
O Santander também tinha, em 31 de dezembro, uma taxa de créditos duvidosos (principalmente créditos imobiliários que podem não ser reembolsados) em alta: 5,64% contra 4,54% um ano antes.
A taxa alcança 7,49% no mercado espanhol, contra 6,74% em 2012, e continua inferior à média do setor no país, que disparou a 13,08% em novembro, um recorde em 50 anos.
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