'Europa não terá deflação à japonesa', afirma ministro da Economia espanhol
WASHINGTON, 12 Abr 2014 (AFP) - O ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos, afirmou neste sábado que nem seu país, nem a eurozona, terá uma "deflação à japonesa", assinalando que a fase de inflação baixa permite à Espanha ganhar competitividade.
Para De Guindos, o atual panorama econômico global não sugere "o risco de uma deflação à japonesa, que acredito que não irá ocorrer na Europa, e sim que a recuperação ainda é frágil e desequilibrada".
O ministro español reconheceu que a perspectiva de inflação para a Espanha "este ano oscilará entre 0% e 0,5%. Mas as expectativas continuam ancoradas em cerca de 2% para os próximos anos".
Esta expectativa "indica que o que está acontecendo neste momento é uma situação excepcional e extraordinária, e que, depois, voltaremos a uma evolução mais normal da inflação na Europa".
Neste cenário, o problema se apresentaria "se esta situação de inflação baixa se mantiver por muito tempo. Mas não é um cenário que consideramos, absolutamente".
Desta forma, a Europa não seguiria o caminho do Japão, que, por muitos anos, registrou uma deflação que desestimulou o consumo e os investimentos, paralisando a economia, segundo De Guindos.
No caso específico da Espanha, apontou, o ciclo de inflação baixa coincide com o aumento da confiança, o aumento dos novos créditos e o crescimento dos investimentos e do consumo.
"Estamos ganhando competitividade. As exportações tiveram um crescimento da ordem de 5%", disse De Guindos, para quem, pelo menos no momento, o ciclo de inflação baixa "tem um efeito positivo", por permitir "um processo de recuperação da economia".
Em um cenário de alto índice de desemprego, a inflação baixa "permite a capacidade aquisitiva dos salários", assinalou.
De Guindos participou, em Washington, da assembleia geral de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial (BM).
O ministro minimizou a importância que ganhou nas reuniões a questão da inflação baixa na Europa e os eventuais riscos de deflação na eurozona.
"Em cada reunião destas se apresenta um risco. Na última, eram os mercados emergentes. Agora, o de deflação na Europa. Para a economia mundial, o risco central é de que o crescimento econômico não se consolide", concluiu.
Para De Guindos, o atual panorama econômico global não sugere "o risco de uma deflação à japonesa, que acredito que não irá ocorrer na Europa, e sim que a recuperação ainda é frágil e desequilibrada".
O ministro español reconheceu que a perspectiva de inflação para a Espanha "este ano oscilará entre 0% e 0,5%. Mas as expectativas continuam ancoradas em cerca de 2% para os próximos anos".
Esta expectativa "indica que o que está acontecendo neste momento é uma situação excepcional e extraordinária, e que, depois, voltaremos a uma evolução mais normal da inflação na Europa".
Neste cenário, o problema se apresentaria "se esta situação de inflação baixa se mantiver por muito tempo. Mas não é um cenário que consideramos, absolutamente".
Desta forma, a Europa não seguiria o caminho do Japão, que, por muitos anos, registrou uma deflação que desestimulou o consumo e os investimentos, paralisando a economia, segundo De Guindos.
No caso específico da Espanha, apontou, o ciclo de inflação baixa coincide com o aumento da confiança, o aumento dos novos créditos e o crescimento dos investimentos e do consumo.
"Estamos ganhando competitividade. As exportações tiveram um crescimento da ordem de 5%", disse De Guindos, para quem, pelo menos no momento, o ciclo de inflação baixa "tem um efeito positivo", por permitir "um processo de recuperação da economia".
Em um cenário de alto índice de desemprego, a inflação baixa "permite a capacidade aquisitiva dos salários", assinalou.
De Guindos participou, em Washington, da assembleia geral de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial (BM).
O ministro minimizou a importância que ganhou nas reuniões a questão da inflação baixa na Europa e os eventuais riscos de deflação na eurozona.
"Em cada reunião destas se apresenta um risco. Na última, eram os mercados emergentes. Agora, o de deflação na Europa. Para a economia mundial, o risco central é de que o crescimento econômico não se consolide", concluiu.
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