Tesouro americano pede a empresas que aumentem investimentos no país
WASHINGTON, 11 Jun 2014 (AFP) - O secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew, pediu nesta quarta-feira às empresas americanas que "passem à ação", investindo suas reservas de liquidez no país, em vez de deslocá-las para mercados onde pagam menos impostos.
"As empresas americanas estão sobre um colchão de dinheiro sem precedentes e o que necessitamos agora é que essas empresas (...) passem à ação e invistam em nosso futuro", declarou Lew diante de diretores de empresas em Nova York.
Segundo Lew, a "crise" que afeta os Estados Unidos não se deve apenas a um déficit fiscal ou a uma "economia em queda livre", mas também está ligada a investimentos fracos e apoio à classe média.
Entre 1948 e 2007 o investimento das empresas cresceu em média 8% ao ano. Atualmente este percentual é de 4,5%, segundo Lew.
De acordo com ele, um dos cernes do problema é o alto nível de impostos às corporações (35%), o que que leva as empresas a investirem em países com baixa carga tributária para deixar seus lucros longe do fisco norte-americano.
Lew defendeu uma reforma que permita "que o investimento seja destinado a lugares onde o retorno sobre o investimento seja melhor, e não somente aos lugares em que os impostos são mais baixos".
O secretário também defendeu o fomento à imigração: "Milhões de pessoas no mundo sonham em vir aos EUA para fazer o que os americanos fizeram desde o nascimento deste país: trabalhar duro, respeitar as regras do jogo (...) e contribuir com o dinamismo da nossa economia".
Propôs ainda reformar a lei de patentes, investir em infraestrutura, ampliar as oportunidades na educação, ajudar as empresas a capacitarem seus funcionários e dar mais apoio à pesquisa e ao desenvolvimento de novas tecnologias, itens que integram as prioridades do presidente Barack Obama ante o Congresso.
O chefe do Tesouro disse ao público presente na audiência do Economic Club de Nova York que, de acordo com projeções oficiais, a economia vai crescer em média 2,1% nos próximos anos, contra 3,4% nas seis décadas finalizadas em 2007.
"As empresas americanas estão sobre um colchão de dinheiro sem precedentes e o que necessitamos agora é que essas empresas (...) passem à ação e invistam em nosso futuro", declarou Lew diante de diretores de empresas em Nova York.
Segundo Lew, a "crise" que afeta os Estados Unidos não se deve apenas a um déficit fiscal ou a uma "economia em queda livre", mas também está ligada a investimentos fracos e apoio à classe média.
Entre 1948 e 2007 o investimento das empresas cresceu em média 8% ao ano. Atualmente este percentual é de 4,5%, segundo Lew.
De acordo com ele, um dos cernes do problema é o alto nível de impostos às corporações (35%), o que que leva as empresas a investirem em países com baixa carga tributária para deixar seus lucros longe do fisco norte-americano.
Lew defendeu uma reforma que permita "que o investimento seja destinado a lugares onde o retorno sobre o investimento seja melhor, e não somente aos lugares em que os impostos são mais baixos".
O secretário também defendeu o fomento à imigração: "Milhões de pessoas no mundo sonham em vir aos EUA para fazer o que os americanos fizeram desde o nascimento deste país: trabalhar duro, respeitar as regras do jogo (...) e contribuir com o dinamismo da nossa economia".
Propôs ainda reformar a lei de patentes, investir em infraestrutura, ampliar as oportunidades na educação, ajudar as empresas a capacitarem seus funcionários e dar mais apoio à pesquisa e ao desenvolvimento de novas tecnologias, itens que integram as prioridades do presidente Barack Obama ante o Congresso.
O chefe do Tesouro disse ao público presente na audiência do Economic Club de Nova York que, de acordo com projeções oficiais, a economia vai crescer em média 2,1% nos próximos anos, contra 3,4% nas seis décadas finalizadas em 2007.
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