Morre ex-editor do 'Post' Ben Bradlee, famoso por cobrir Watergate
WASHINGTON, 22 Out 2014 (AFP) - O lendário editor do jornal "Washington Post" Ben Bradlee, que dirigiu a cobertura do escândalo do Watergate, assim como a publicação de documentos do Pentágono, morreu nesta terça-feira, aos 93 anos - anunciou o jornal.
Bradlee, que "guiou a transformação do 'Post' em um dos jornais mais importantes do mundo, faleceu em 21 de outubro em sua casa, em Washington, de causas naturais", informou o jornal em sua página na Internet.
Como editor do Washington Post, Bradlee entregou aos jovens jornalistas Bob Woodard e Carl Bernstein a investigação sobre o arrombamento do Comitê Nacional Democrata, no prédio Watergate, na capital americana.
Durante a investigação, os dois repórteres estabeleceram uma ligação entre a Casa Branca e o arrombamento do Comitê, desvendando um escândalo que levou à renúncia do presidente republicano Richard Nixon, em 1974.
Como editor do Washington Post, entre 1968 e 1991, Bradlee não apenas obteve para o jornal o prêmio Pulitzer por sua cobertura do caso Watergate, mas também obrigou o Pentágono a revelar documentos secretos sobre a Guerra do Vietnã.
"Ben Bradlee foi o maior editor de jornal dos Estados Unidos de sua época", disse Donald E. Graham, que presidiu o Washington Post.
Bradlee nasceu em 1921, na cidade de Boston, e após se formar na Universidade de Harvard, serviu como oficial de comunicações da Marinha americana durante a Segunda Guerra Mundial.
Ben Bradlee trabalhou como repórter no Washington Post antes de viajar à França para ser o correspondente da Newsweek em Paris.
Como repórter, cobriu em 1960 a vitoriosa campanha de John F. Kennedy e se tornou amigo e confidente do presidente democrata dos Estados Unidos.
Bradlee, que "guiou a transformação do 'Post' em um dos jornais mais importantes do mundo, faleceu em 21 de outubro em sua casa, em Washington, de causas naturais", informou o jornal em sua página na Internet.
Como editor do Washington Post, Bradlee entregou aos jovens jornalistas Bob Woodard e Carl Bernstein a investigação sobre o arrombamento do Comitê Nacional Democrata, no prédio Watergate, na capital americana.
Durante a investigação, os dois repórteres estabeleceram uma ligação entre a Casa Branca e o arrombamento do Comitê, desvendando um escândalo que levou à renúncia do presidente republicano Richard Nixon, em 1974.
Como editor do Washington Post, entre 1968 e 1991, Bradlee não apenas obteve para o jornal o prêmio Pulitzer por sua cobertura do caso Watergate, mas também obrigou o Pentágono a revelar documentos secretos sobre a Guerra do Vietnã.
"Ben Bradlee foi o maior editor de jornal dos Estados Unidos de sua época", disse Donald E. Graham, que presidiu o Washington Post.
Bradlee nasceu em 1921, na cidade de Boston, e após se formar na Universidade de Harvard, serviu como oficial de comunicações da Marinha americana durante a Segunda Guerra Mundial.
Ben Bradlee trabalhou como repórter no Washington Post antes de viajar à França para ser o correspondente da Newsweek em Paris.
Como repórter, cobriu em 1960 a vitoriosa campanha de John F. Kennedy e se tornou amigo e confidente do presidente democrata dos Estados Unidos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.