Wal-Mart pede que fornecedores limitem uso de antibióticos na criação de animais
Nova York, 22 Mai 2015 (AFP) - A rede mundial de supermercados Wal-Mart pediu nesta sexta-feira que seus fornecedores norte-americanos melhorem as condições de criação de animais e reduzam o uso de antibióticos.
Os agricultores e outros produtores de carne (bovinos, suínos, perus, galinhas) nos Estados Unidos deve especialmente limitar o uso de antibióticos para tratar doenças, segundo a Wal-Mart.
A criação intensiva de aves e o aumento do número de doenças levaram os agricultores a usar cada vez mais antibióticos para evitar perdas de cabeças de gado em decorrência da poluição. O uso intensivo em aves criou germes resistentes a antibióticos.
ONGs e organizações sanitaristas estimam que o uso de antibióticos, que também permite a engorda mais rápida dos animais, diminui o efeito dos medicamentos sobre os consumidores que precisam tomar antibiótico para tratar alguma doença.
"Ouvimos nossos clientes e pedimos aos nossos fornecedores o compromisso de melhorar as normas (...) e as medidas de transparência no processamento e criação de animais", explicou o Wal-Mart.
Entre as medidas solicitadas estão dar mais espaço para as galinhas chocadeiras criadas em gaiolas, entregar ao Wal-Mart relatórios anuais sobre o uso de antibióticos e os esforços para melhorar o bem-estar dos animais, ou comunicar às autoridades qualquer tipo de maus tratos com os animais.
A ONG Humane Society comemorou este "primeiro passo" para melhorar as condições de criação de animais e disse esperar outras iniciativas semelhantes na esteira do Wal-Mart.
A Wal-Mart "tem uma parcela de 25% do mercado de alimentos (nos Estados Unidos), não poderíamos esperar uma empresa melhor para implementar essa mudança na produção de alimentos", afirmou.
Esta não é a primeira empresa dos Estados Unidos a exercer a defesa dos animais; quase uma dúzia de empresas de alimentos já adotaram medidas semelhantes nos últimos meses.
Entre elas, a rede de fast-food McDonald's e a Tyson Foods (maior distribuidor de aves do país) decidiram não vender mais frangos criados com antibióticos.
lo/jld/elm/aic/ll/mm
WAL-MART STORES
MCDONALD'S
Os agricultores e outros produtores de carne (bovinos, suínos, perus, galinhas) nos Estados Unidos deve especialmente limitar o uso de antibióticos para tratar doenças, segundo a Wal-Mart.
A criação intensiva de aves e o aumento do número de doenças levaram os agricultores a usar cada vez mais antibióticos para evitar perdas de cabeças de gado em decorrência da poluição. O uso intensivo em aves criou germes resistentes a antibióticos.
ONGs e organizações sanitaristas estimam que o uso de antibióticos, que também permite a engorda mais rápida dos animais, diminui o efeito dos medicamentos sobre os consumidores que precisam tomar antibiótico para tratar alguma doença.
"Ouvimos nossos clientes e pedimos aos nossos fornecedores o compromisso de melhorar as normas (...) e as medidas de transparência no processamento e criação de animais", explicou o Wal-Mart.
Entre as medidas solicitadas estão dar mais espaço para as galinhas chocadeiras criadas em gaiolas, entregar ao Wal-Mart relatórios anuais sobre o uso de antibióticos e os esforços para melhorar o bem-estar dos animais, ou comunicar às autoridades qualquer tipo de maus tratos com os animais.
A ONG Humane Society comemorou este "primeiro passo" para melhorar as condições de criação de animais e disse esperar outras iniciativas semelhantes na esteira do Wal-Mart.
A Wal-Mart "tem uma parcela de 25% do mercado de alimentos (nos Estados Unidos), não poderíamos esperar uma empresa melhor para implementar essa mudança na produção de alimentos", afirmou.
Esta não é a primeira empresa dos Estados Unidos a exercer a defesa dos animais; quase uma dúzia de empresas de alimentos já adotaram medidas semelhantes nos últimos meses.
Entre elas, a rede de fast-food McDonald's e a Tyson Foods (maior distribuidor de aves do país) decidiram não vender mais frangos criados com antibióticos.
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