S&P rebaixa para "negativa" a perspectiva da nota do Brasil
Paris, 28 Jul 2015 (AFP) - A agência de classificação de risco Standard and Poor's (S&P) anunciou em comunicado nesta terça-feira o rebaixamento da perspectiva de evolução da nota da dívida de longo prazo do Brasil, que no momento é "BBB-".
Isso significa que a agência poderá rebaixar no médio prazo a nota do Brasil, o que pode fazer com que a dívida do país caia para a categoria "especulativa".
"O Brasil enfrenta circunstâncias econômicas e sociais difíceis", explica a agência, apesar das medidas de austeridade orçamentária aprovadas recentemente serem "uma mudança política importante durante o segundo mandato da presidente Dilma Roussef".
"A quantidade de investigações por corrupção entre os políticos e as empresas pesa cada vez mais sobre as perspectivas econômicas e orçamentárias do Brasil", adverte a S&P.
"O retorno a uma trajetória de crescimento mais sólida pode levar mais tempo do que o previsto", acrescenta.
A Standard and Poor's teme, inclusive, uma contração de 2% do PIB brasileiro em 2015, e um crescimento zero no ano que vem, o que implicaria um déficit orçamentário de 7,5% do PIB nesse ano, em comparação aos 6,1% do ano passado, antes de situar-se em 5,2% em 2017.
Isso significa que a agência poderá rebaixar no médio prazo a nota do Brasil, o que pode fazer com que a dívida do país caia para a categoria "especulativa".
"O Brasil enfrenta circunstâncias econômicas e sociais difíceis", explica a agência, apesar das medidas de austeridade orçamentária aprovadas recentemente serem "uma mudança política importante durante o segundo mandato da presidente Dilma Roussef".
"A quantidade de investigações por corrupção entre os políticos e as empresas pesa cada vez mais sobre as perspectivas econômicas e orçamentárias do Brasil", adverte a S&P.
"O retorno a uma trajetória de crescimento mais sólida pode levar mais tempo do que o previsto", acrescenta.
A Standard and Poor's teme, inclusive, uma contração de 2% do PIB brasileiro em 2015, e um crescimento zero no ano que vem, o que implicaria um déficit orçamentário de 7,5% do PIB nesse ano, em comparação aos 6,1% do ano passado, antes de situar-se em 5,2% em 2017.
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