Produtores uruguaios protestarão contra dívidas da Venezuela e aumento de tarifas
Montevidéu, 18 Jan 2016 (AFP) - Produtores de leite de todo o Uruguai anunciaram o bloqueio de estradas nacionais na terça-feira, pelo calote da Venezuela a empresas do setor que venderam produtos ao país caribenho e pelo aumento generalizado aumento de tarifas e impostos.
Serão dez bloqueios em nove dos 19 departamentos (estados) do país, informou à AFP Marcos Algorta, produtor de leite da localidade de Libertad (50 km a oeste de Montevidéu), que fez a convocação nas redes sociais. Os protestos estão marcados para as 10H00, hora local.
"Há um descumprimento dos pagamentos da Venezuela a empresas do setor lácteo, principalmente, e a outras do ramo agropecuário, que venderam produtos a esse destino no marco de um acordo bilateral assinado pelo governo de Tabaré Vázquez com o venezuelano Nicolás Maduro", prosseguiu.
O governo venezuelano emitiu na sexta-feira um decreto de "emergência econômica" que os habilita a dispor de bens do setor privado para garantir o abastecimento de produtos básicos. A medida causa preocupação sobre o futuro das vendas uruguaias desse tipo de produto à Venezuela.
Os manifestantes também se queixam do aumento das tarifas sobre a eletricidade, a água e os serviços de telefonia, aplicado pelo governo Vázquez a fim de amenizar seu déficit fiscal.
O país tem o combustível mais caro da região, que se mantém apesar da queda do preço do Brent. A estatal de petróleo ANCAP é bastante deficitária e sua gestão foi objeto de uma comissão investigadora parlamentar.
Serão dez bloqueios em nove dos 19 departamentos (estados) do país, informou à AFP Marcos Algorta, produtor de leite da localidade de Libertad (50 km a oeste de Montevidéu), que fez a convocação nas redes sociais. Os protestos estão marcados para as 10H00, hora local.
"Há um descumprimento dos pagamentos da Venezuela a empresas do setor lácteo, principalmente, e a outras do ramo agropecuário, que venderam produtos a esse destino no marco de um acordo bilateral assinado pelo governo de Tabaré Vázquez com o venezuelano Nicolás Maduro", prosseguiu.
O governo venezuelano emitiu na sexta-feira um decreto de "emergência econômica" que os habilita a dispor de bens do setor privado para garantir o abastecimento de produtos básicos. A medida causa preocupação sobre o futuro das vendas uruguaias desse tipo de produto à Venezuela.
Os manifestantes também se queixam do aumento das tarifas sobre a eletricidade, a água e os serviços de telefonia, aplicado pelo governo Vázquez a fim de amenizar seu déficit fiscal.
O país tem o combustível mais caro da região, que se mantém apesar da queda do preço do Brent. A estatal de petróleo ANCAP é bastante deficitária e sua gestão foi objeto de uma comissão investigadora parlamentar.
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