Homem armado é detido em hotel da Disney de Paris
Marne-la-Vallée, França, 28 Jan 2016 (AFP) - Um homem com duas armas e um exemplar do Corão foi preso nesta quinta-feira em um hotel da Disney Paris, em um momento em que a França vive sob a ameaça jihadista, mas os primeiros elementos da investigação parecem não apontar para uma pista terrorista.
A procuradoria anti-terrorista não foi acionada para tratar este caso, segundo fontes policiais.
O incidente aconteceu no hotel New York, próximo ao parque, localizado no leste da capital francesa e principal ponto turístico privado da Europa, com 14,8 milhões de visitantes em 2015.
"O homem foi visto ao chegar ao hotel dentro da Disneylândia, onde havia feito reserva", indicou à AFP uma fonte policial. "O detector de metais soou em sua passagem", afirmou outra fonte.
"A segurança do hotel achou com ele duas armas curtas, um Corão e cartuchos", acrescentou a primeira fonte policiais. O exemplar do Corão era em francês, segundo as mesmas fontes.
Chamada, a polícia deteve o homem e o colocou sob custódia da polícia judiciária de Versalhes (oeste de Paris), que assumiu a investigação.
Residente em Paris, de acordo com seus documentos, ele teria dito aos investigadores que estava armado por temer por sua segurança.
Soube-se mais tarde que o suspeito é, aparentemente um dos encarregados de um bar e restaurante em Paris, onde a notícia de sua detenção causou espanto.
"Para mim é um erro", "é uma brincadeira", comentaram à AFP seus colegas de trabalho.
Uma mulher detida foi libertada após os investigadores verificarem que não se tratava da companheira do suspeito, que continua sendo procurada.
Ainda não foram fornecidos detalhes sobre o perfil da companheira do detido.
O hotel New York fica próximo do "Disney Village", um centro comercial muito popular entre os turistas. O acesso ao hotel foi bloqueado no final da tarde por um cordão de cinco policiais, constatou um jornalista da AFP.
Os pontos turísticos mais frequentados são identificados como locais sensíveis, enquanto a França vive sob a ameaça de atentados jihadistas desde os ataques em janeiro e novembro de 2015.
O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, também considerou nesta quinta-feira que 2016 traria "tantos riscos" de terrorismo quanto 2015. Ele afirmou que a "ameaça" terrorista é "pelo menos tão grave ou mais do que em novembro", quando os ataques deixaram 130 mortos em Paris e Saint-Denis.
Em 7 de janeiro, exatamente um ano após o ataque contra a revista satírica Charlie Hebdo, um homem identificado como um tunisiano chamado Tarek Belgacem tentou atacar uma delegacia parisiense brandindo um cutelo de açougueiro, uma espécie de machadinha.
Também equipado com um dispositivo explosivo falso, ele acabou sendo baleado pela polícia.
Uma reivindicação jihadista, incluindo uma profissão de fé em favor do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), foi encontrada com ele.
Esta semana, várias escolas parisienses receberam alertas falsos de ameaças de bomba.
No Reino Unido, onde algumas escolas também foram ameaçadas na terça-feira, a polícia investigava novas chamadas telefônicas anônimas a cerca de 14 escolas na região de Birmingham (centro) e quatro em Merton, sudoeste de Londres.
A França e o Reino Unido, que fazem parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o EI no Iraque e na Síria, foram referidos no último final de semana por um vídeo de propaganda da organização jihadista.
rb-jco-tmo/at/nou/pjl/mr/mvv
A procuradoria anti-terrorista não foi acionada para tratar este caso, segundo fontes policiais.
O incidente aconteceu no hotel New York, próximo ao parque, localizado no leste da capital francesa e principal ponto turístico privado da Europa, com 14,8 milhões de visitantes em 2015.
"O homem foi visto ao chegar ao hotel dentro da Disneylândia, onde havia feito reserva", indicou à AFP uma fonte policial. "O detector de metais soou em sua passagem", afirmou outra fonte.
"A segurança do hotel achou com ele duas armas curtas, um Corão e cartuchos", acrescentou a primeira fonte policiais. O exemplar do Corão era em francês, segundo as mesmas fontes.
Chamada, a polícia deteve o homem e o colocou sob custódia da polícia judiciária de Versalhes (oeste de Paris), que assumiu a investigação.
Residente em Paris, de acordo com seus documentos, ele teria dito aos investigadores que estava armado por temer por sua segurança.
Soube-se mais tarde que o suspeito é, aparentemente um dos encarregados de um bar e restaurante em Paris, onde a notícia de sua detenção causou espanto.
"Para mim é um erro", "é uma brincadeira", comentaram à AFP seus colegas de trabalho.
Uma mulher detida foi libertada após os investigadores verificarem que não se tratava da companheira do suspeito, que continua sendo procurada.
Ainda não foram fornecidos detalhes sobre o perfil da companheira do detido.
O hotel New York fica próximo do "Disney Village", um centro comercial muito popular entre os turistas. O acesso ao hotel foi bloqueado no final da tarde por um cordão de cinco policiais, constatou um jornalista da AFP.
Os pontos turísticos mais frequentados são identificados como locais sensíveis, enquanto a França vive sob a ameaça de atentados jihadistas desde os ataques em janeiro e novembro de 2015.
O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, também considerou nesta quinta-feira que 2016 traria "tantos riscos" de terrorismo quanto 2015. Ele afirmou que a "ameaça" terrorista é "pelo menos tão grave ou mais do que em novembro", quando os ataques deixaram 130 mortos em Paris e Saint-Denis.
Em 7 de janeiro, exatamente um ano após o ataque contra a revista satírica Charlie Hebdo, um homem identificado como um tunisiano chamado Tarek Belgacem tentou atacar uma delegacia parisiense brandindo um cutelo de açougueiro, uma espécie de machadinha.
Também equipado com um dispositivo explosivo falso, ele acabou sendo baleado pela polícia.
Uma reivindicação jihadista, incluindo uma profissão de fé em favor do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), foi encontrada com ele.
Esta semana, várias escolas parisienses receberam alertas falsos de ameaças de bomba.
No Reino Unido, onde algumas escolas também foram ameaçadas na terça-feira, a polícia investigava novas chamadas telefônicas anônimas a cerca de 14 escolas na região de Birmingham (centro) e quatro em Merton, sudoeste de Londres.
A França e o Reino Unido, que fazem parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o EI no Iraque e na Síria, foram referidos no último final de semana por um vídeo de propaganda da organização jihadista.
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