Governo francês adia controversa reforma do direito trabalhista
Paris, 29 Fev 2016 (AFP) - O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, anunciou o adiamento da apresentação ao Conselho de Ministros de um controverso projeto de reforma do código trabalhista, criticado pelos sindicatos e por parte da esquerda.
O texto, que inicialmente seria apresentado ao Conselho de Ministros em 9 de março, será adiado por quinze dias, disse Valls.
Este projeto, uma das últimas grandes reformas do comando do presidente François Hollande antes da eleição presidencial de 2017, prevê facilitar as demissões e flexibilizar a duração do trabalho.
"Dar alguns dias para alcançar a adoção de um texto demonstra uma grande vontade de ouvir. O retrocesso seria abandonar o texto", declarou Valls à imprensa.
O primeiro-ministro acrescentou que vai receber nos próximos dias os sindicatos e organizações empresariais para "dissipar uma série de mal-entendidos".
Com esta reforma, o governo francês abriu um novo corte na esquerda, já dividida após a guinada liberal da política econômica e a proposta de alteração da Constituição para remover a nacionalidade dos autores de crimes terroristas.
O governo foi alvo na semana passada de duras críticas por 18 personalidades de esquerda, incluindo a influente prefeita de Lille, Martine Aubry, ex-ministra e ex-líder do Partido Socialista.
Em um artigo publicado no jornal Le Monde, os 18 acusaram o governo do presidente François Hollande de "enfraquecer" a França e "minar os princípios fundamentais" do socialismo.
O projeto do governo também desencadeou uma mobilização na internet, onde uma petição contra o texto já foi assinada por 770.000 pessoas.
O texto, que inicialmente seria apresentado ao Conselho de Ministros em 9 de março, será adiado por quinze dias, disse Valls.
Este projeto, uma das últimas grandes reformas do comando do presidente François Hollande antes da eleição presidencial de 2017, prevê facilitar as demissões e flexibilizar a duração do trabalho.
"Dar alguns dias para alcançar a adoção de um texto demonstra uma grande vontade de ouvir. O retrocesso seria abandonar o texto", declarou Valls à imprensa.
O primeiro-ministro acrescentou que vai receber nos próximos dias os sindicatos e organizações empresariais para "dissipar uma série de mal-entendidos".
Com esta reforma, o governo francês abriu um novo corte na esquerda, já dividida após a guinada liberal da política econômica e a proposta de alteração da Constituição para remover a nacionalidade dos autores de crimes terroristas.
O governo foi alvo na semana passada de duras críticas por 18 personalidades de esquerda, incluindo a influente prefeita de Lille, Martine Aubry, ex-ministra e ex-líder do Partido Socialista.
Em um artigo publicado no jornal Le Monde, os 18 acusaram o governo do presidente François Hollande de "enfraquecer" a França e "minar os princípios fundamentais" do socialismo.
O projeto do governo também desencadeou uma mobilização na internet, onde uma petição contra o texto já foi assinada por 770.000 pessoas.
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