Com a crise, Odebrecht se retira de projeto no Peru
Lima, 4 Abr 2016 (AFP) - A construtora Odebrecht informou nessa segunda-feira que venderá 100% de sua participação em um megaprojeto de transporte de gás no Peru.
"A Odebrecht Latinvest -braço de investimentos da empreiteira na América Latina- está vendendo 100% de suas ações na concessão do GSP (Gasoduto do Sul do Peru). Já comunicamos aos bancos para que procedam", disse à AFP um porta-voz da empresa.
Segundo o jornal especializado Gestión, a companhia venderá seu pacote acionário -que equivale a 55% do total- à espanhola Enagas e à peruana Graña y Montero, embora a operação ainda não tenha data. Até o momento, a europeia tem 25% da participação no consórcio e a peruana, 20%.
Há algumas semanas, a Enagas assumiu a gerência-geral do projeto, no lugar da Odebrecht, "com a finalidade de salvaguardar o GSP de qualquer impacto de reputação alheio ao projeto", segundo afirmou a construtora em um comunicado.
O projeto foi avaliado em pelo menos 5 bilhões de dólares e é o maior desse setor no país. Consiste na construção de um gasoduto de 1.134 quilômetros.
O GSP requer um financiamento de aproximadamente 4,2 bilhões de dólares de um conjunto de 15 bancos. O empréstimo, que deveria sair no final do ano passado, atrasou em meio a notícias desfavoráveis para a empresa, cujo ex-presidente Marcelo Odebrecht, foi condenado no Brasil a quase 20 anos de prisão por corrupção.
A Odebrecht pretende vender ativos por 3,3 bilhões de dólares, em um momento em que a empresa enfrenta uma crise vinculada à 'Lava-Jato'.
No Peru, uma comissão do Congresso e o Ministério Público investigam o caso.
"A Odebrecht Latinvest -braço de investimentos da empreiteira na América Latina- está vendendo 100% de suas ações na concessão do GSP (Gasoduto do Sul do Peru). Já comunicamos aos bancos para que procedam", disse à AFP um porta-voz da empresa.
Segundo o jornal especializado Gestión, a companhia venderá seu pacote acionário -que equivale a 55% do total- à espanhola Enagas e à peruana Graña y Montero, embora a operação ainda não tenha data. Até o momento, a europeia tem 25% da participação no consórcio e a peruana, 20%.
Há algumas semanas, a Enagas assumiu a gerência-geral do projeto, no lugar da Odebrecht, "com a finalidade de salvaguardar o GSP de qualquer impacto de reputação alheio ao projeto", segundo afirmou a construtora em um comunicado.
O projeto foi avaliado em pelo menos 5 bilhões de dólares e é o maior desse setor no país. Consiste na construção de um gasoduto de 1.134 quilômetros.
O GSP requer um financiamento de aproximadamente 4,2 bilhões de dólares de um conjunto de 15 bancos. O empréstimo, que deveria sair no final do ano passado, atrasou em meio a notícias desfavoráveis para a empresa, cujo ex-presidente Marcelo Odebrecht, foi condenado no Brasil a quase 20 anos de prisão por corrupção.
A Odebrecht pretende vender ativos por 3,3 bilhões de dólares, em um momento em que a empresa enfrenta uma crise vinculada à 'Lava-Jato'.
No Peru, uma comissão do Congresso e o Ministério Público investigam o caso.
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