EUA pedem que Maduro escute oposição ante 'terrível' situação na Venezuela
Washington, 16 Mai 2016 (AFP) - A Casa Branca expressou nesta segunda-feira sua preocupação pelas "terríveis" condições de vida dos venezuelanos, e pediu ao presidente Nicolás Maduro que ouça seus críticos, sob pena de agravamento da crise.
Enquanto a Venezuela entra em uma nova etapa de tensões, o porta-voz do governo de Barack Obama, Josh Earnest, descreveu como "impressionantes" as últimas informações sobre o país sul-americano.
"As condições da população venezuelana são terríveis", disse Earnest durante uma coletiva de imprensa.
Maduro se prepara para divulgar o alcance de um novo decreto de emergência econômica e a declaração de estado de exceção, ao tempo que a oposição segue resoluta em reclamar nas ruas um referendo revogatório contra Maduro este ano.
Washington solicitou a Maduro escutar as vozes críticas dentro da Venezuela para solucionar os problemas do país, imerso em uma profunda crise econômica, escassez de alimentos e remédios, cortes de água e apagões frequentes.
"A solução para esses desafios irá requerer a inclusão de todas as partes interessadas e agora é o momento de os líderes escutarem as vozes venezuelanas e trabalharem juntos pacificamente para encontrar realmente soluções", assinalou Earnest.
"A incapacidade de fazê-lo só coloca centenas de milhares, se não milhões de venezuelanos, em risco de maiores sofrimentos", acrescentou.
Em meio ao descontentamento popular - 68% dos venezuelanos reprova o governo de Maduro, segundo a empresa Venebarómetro -, o mandatário, filho político do falecido presidente Hugo Chávez, deu amostras de radicalismo nos últimos dias.
No sábado ele ordenou realizar exercícios militares, diante de uma suposta "ameaça externa" proveniente dos Estados Unidos.
A oposição afirma que recolheu 1,8 milhões de assinaturas para pedir a ativação de um referendo revogatório contra Maduro, quando o requisito é de em torno de 200.000.
Sete em cada dez venezuelanos querem uma mudança de governo, enquanto 97% considera que "sua vida piorou", segundo pesquisas recentes.
Os dirigentes da oposição e o secretário geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, reiteram que o referendo revogatório deve ser realizado ainda este ano.
Mas altas figuras do governo venezuelano tem rejeitado, inclusive que a consulta seja realizada inteiramente.
Se um referendo revogatório se realizar depois do dia 10 de janeiro de 2017 - quando se completam quatro anos de período presidencial - e Maduro perde, os dois anos restantes seriam completos pelo vice-presidente, designado pelo chefe de Estado.
Enquanto a Venezuela entra em uma nova etapa de tensões, o porta-voz do governo de Barack Obama, Josh Earnest, descreveu como "impressionantes" as últimas informações sobre o país sul-americano.
"As condições da população venezuelana são terríveis", disse Earnest durante uma coletiva de imprensa.
Maduro se prepara para divulgar o alcance de um novo decreto de emergência econômica e a declaração de estado de exceção, ao tempo que a oposição segue resoluta em reclamar nas ruas um referendo revogatório contra Maduro este ano.
Washington solicitou a Maduro escutar as vozes críticas dentro da Venezuela para solucionar os problemas do país, imerso em uma profunda crise econômica, escassez de alimentos e remédios, cortes de água e apagões frequentes.
"A solução para esses desafios irá requerer a inclusão de todas as partes interessadas e agora é o momento de os líderes escutarem as vozes venezuelanas e trabalharem juntos pacificamente para encontrar realmente soluções", assinalou Earnest.
"A incapacidade de fazê-lo só coloca centenas de milhares, se não milhões de venezuelanos, em risco de maiores sofrimentos", acrescentou.
Em meio ao descontentamento popular - 68% dos venezuelanos reprova o governo de Maduro, segundo a empresa Venebarómetro -, o mandatário, filho político do falecido presidente Hugo Chávez, deu amostras de radicalismo nos últimos dias.
No sábado ele ordenou realizar exercícios militares, diante de uma suposta "ameaça externa" proveniente dos Estados Unidos.
A oposição afirma que recolheu 1,8 milhões de assinaturas para pedir a ativação de um referendo revogatório contra Maduro, quando o requisito é de em torno de 200.000.
Sete em cada dez venezuelanos querem uma mudança de governo, enquanto 97% considera que "sua vida piorou", segundo pesquisas recentes.
Os dirigentes da oposição e o secretário geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, reiteram que o referendo revogatório deve ser realizado ainda este ano.
Mas altas figuras do governo venezuelano tem rejeitado, inclusive que a consulta seja realizada inteiramente.
Se um referendo revogatório se realizar depois do dia 10 de janeiro de 2017 - quando se completam quatro anos de período presidencial - e Maduro perde, os dois anos restantes seriam completos pelo vice-presidente, designado pelo chefe de Estado.
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