Presidente de maior banco estatal argentino admite ter dinheiro no exterior
Buenos Aires, 13 Jun 2016 (AFP) - O economista Carlos Melconian, presidente do estatal Banco Nación e um dos principais assessores do presidente Mauricio Macri, admitiu ter depositado fora da Argentina grande parte de seu dinheiro, aproximadamente 4,7 milhões de dólares.
"Como todos os argentinos, muitos de nós temos dinheiro guardado no exterior. Claro que vou trazer parte de meu dinheiro e (outra) parte ficará como uma poupança para os meus filhos", admitiu durante o final de semana no programa de televisão Almorzando com Mirtha Legrand.
Segundo sua declaração de renda apresentada ao órgão anticorrupção, Melconian tem quase 85% de seus bens radicados no exterior. O Banco Nación é a maior instituição financeira do país.
Dos 77,6 milhões de pesos (5,5 milhões de dólares) que declarou ter, 65,8 milhões de pesos (4,7 milhões de dólares) estão nos Estados Unidos e no Uruguai.
"À medida que formos ganhando confiança, todos trarão seu dinheiro para a Argentina", disse o economista.
O governo Macri criou uma lei de combate à lavagem de dinheiro não declarado, que estabelece uma anistia fiscal com o objetivo de resgatar capital argentino depositado em contas no exterior.
Nesse contexto, Macri anunciou na semana passada que trará de volta à Argentina mais de um milhão de dólares que depositou em um paraíso fiscal nas Bahamas.
A agência de arrecadação fiscal e o Banco Central estimam que há aproximadamente 400 bilhões de dólares de argentinos depositados em contas de bancos de países desenvolvidos ou em paraísos fiscais.
"Como todos os argentinos, muitos de nós temos dinheiro guardado no exterior. Claro que vou trazer parte de meu dinheiro e (outra) parte ficará como uma poupança para os meus filhos", admitiu durante o final de semana no programa de televisão Almorzando com Mirtha Legrand.
Segundo sua declaração de renda apresentada ao órgão anticorrupção, Melconian tem quase 85% de seus bens radicados no exterior. O Banco Nación é a maior instituição financeira do país.
Dos 77,6 milhões de pesos (5,5 milhões de dólares) que declarou ter, 65,8 milhões de pesos (4,7 milhões de dólares) estão nos Estados Unidos e no Uruguai.
"À medida que formos ganhando confiança, todos trarão seu dinheiro para a Argentina", disse o economista.
O governo Macri criou uma lei de combate à lavagem de dinheiro não declarado, que estabelece uma anistia fiscal com o objetivo de resgatar capital argentino depositado em contas no exterior.
Nesse contexto, Macri anunciou na semana passada que trará de volta à Argentina mais de um milhão de dólares que depositou em um paraíso fiscal nas Bahamas.
A agência de arrecadação fiscal e o Banco Central estimam que há aproximadamente 400 bilhões de dólares de argentinos depositados em contas de bancos de países desenvolvidos ou em paraísos fiscais.
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