Nissan aposta em carros a célula de combustível baseada em etanol
Tóquio, 15 Jun 2016 (AFP) - A Nissan Motor anunciou que está desenvolvendo uma tecnologia de célula de combustível capaz de fornecer energia à base de etanol para os carros, uma iniciativa inédita na indústria automobilística, e que espera lançar o sistema antes da Olimpíada de Tóquio de 2020.
A segunda fabricante de automóveis do Japão disse na terça-feira que sua tecnologia experimental permitirá que os veículos percorram mais de 600 km com um único abastecimento, de maneira similar aos carros movidos à gasolina.
A célula de combustível combina hidrogênio e oxigênio em uma reação eletroquímica, que produz eletricidade.
Em um comunicado, a Nissan informou que vai usar o bioetanol, processo de obtenção do etanol através de cana-de-açúcar e milho, como fonte de hidrogênio, em uma expansão da sua estratégia de carros limpos focada principalmente em veículos elétricos.
A empresa afirmou que o sistema será mais barato que as opções concorrentes, porque vai evitar o alto custo de construir postos de abastecimento, e que não vai requerer tanques de hidrogênio volumosos para armazenamento no veículo.
Em 2014, a Toyota começou a vender o primeiro carro a célula de combustível para um público amplo no Japão, o Mirai, enquanto a Honda lançou o rival Clarity, que utiliza a mesma tecnologia.
A Nissan disse que sua tecnologia seria disponibilizada primeiro para empresas e governos locais até 2020, antes de abri-la para um uso comercial mais amplo.
Os veículos de célula de combustível movidos a hidrogênio, que emitem apenas água pelo seu tubo de escape, são uma opção valiosa para uma indústria automobilística cada vez mais focada em soluções verdes.
Mas o alcance limitado e a falta de estações de abastecimento têm dificultado, nos últimos anos, o desenvolvimento da célula de combustível e dos carros elétricos.
anb-hih/pb/rb/db
NISSAN MOTOR
TOYOTA MOTOR
A segunda fabricante de automóveis do Japão disse na terça-feira que sua tecnologia experimental permitirá que os veículos percorram mais de 600 km com um único abastecimento, de maneira similar aos carros movidos à gasolina.
A célula de combustível combina hidrogênio e oxigênio em uma reação eletroquímica, que produz eletricidade.
Em um comunicado, a Nissan informou que vai usar o bioetanol, processo de obtenção do etanol através de cana-de-açúcar e milho, como fonte de hidrogênio, em uma expansão da sua estratégia de carros limpos focada principalmente em veículos elétricos.
A empresa afirmou que o sistema será mais barato que as opções concorrentes, porque vai evitar o alto custo de construir postos de abastecimento, e que não vai requerer tanques de hidrogênio volumosos para armazenamento no veículo.
Em 2014, a Toyota começou a vender o primeiro carro a célula de combustível para um público amplo no Japão, o Mirai, enquanto a Honda lançou o rival Clarity, que utiliza a mesma tecnologia.
A Nissan disse que sua tecnologia seria disponibilizada primeiro para empresas e governos locais até 2020, antes de abri-la para um uso comercial mais amplo.
Os veículos de célula de combustível movidos a hidrogênio, que emitem apenas água pelo seu tubo de escape, são uma opção valiosa para uma indústria automobilística cada vez mais focada em soluções verdes.
Mas o alcance limitado e a falta de estações de abastecimento têm dificultado, nos últimos anos, o desenvolvimento da célula de combustível e dos carros elétricos.
anb-hih/pb/rb/db
NISSAN MOTOR
TOYOTA MOTOR
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.