Bolsa de São Paulo cai quase 4% por turbulências políticas
São Paulo, 1 dez 2016 (AFP) - A Bolsa de São Paulo recuou 3,88% nesta quinta-feira (1º), uma queda atribuída pelos analistas a um cenário político "turbulento" que enfraquece o governo Michel Temer.
O índice Ibovespa, dos principais valores, fechou nos 59.506 pontos, com um retrocesso de 3,88%, depois de uma sessão marcada por tensões crescentes entre os Poderes Legislativo e Judiciário.
O real se desvalorizou 2,36% frente à moeda americana e encerrou a 3,469 por dólar.
"Há um ambiente político carregado, com uma disputa institucional", e "os mercados puseram um preço nesse cenário turbulento", disse à AFP o analista Silvio Campos, da consultoria Tendências.
Ontem (30), os procuradores da Operação Lava Jato ameaçaram renunciar, em repúdio às modificações feitas pela Câmara dos Deputados ao pacote anticorrupção, acrescentando um anexo que permite acusar juízes e procuradores de abuso de autoridade.
A sessão encerrou pouco antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) acolher uma denúncia do Ministério Público contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Ao fim do pregão, veio à tona a notícia de que 77 executivos da empreiteira Odebrecht assinavam acordos de delação premiada com a Justiça, no âmbito da operação Lava Jato, e que o grupo aceitou pagar uma multa de R$ 6,8 bilhões (quase US$ 2 bilhões). A empresa é uma das principais envolvidas no escândalo da Petrobras.
O índice Ibovespa, dos principais valores, fechou nos 59.506 pontos, com um retrocesso de 3,88%, depois de uma sessão marcada por tensões crescentes entre os Poderes Legislativo e Judiciário.
O real se desvalorizou 2,36% frente à moeda americana e encerrou a 3,469 por dólar.
"Há um ambiente político carregado, com uma disputa institucional", e "os mercados puseram um preço nesse cenário turbulento", disse à AFP o analista Silvio Campos, da consultoria Tendências.
Ontem (30), os procuradores da Operação Lava Jato ameaçaram renunciar, em repúdio às modificações feitas pela Câmara dos Deputados ao pacote anticorrupção, acrescentando um anexo que permite acusar juízes e procuradores de abuso de autoridade.
A sessão encerrou pouco antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) acolher uma denúncia do Ministério Público contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Ao fim do pregão, veio à tona a notícia de que 77 executivos da empreiteira Odebrecht assinavam acordos de delação premiada com a Justiça, no âmbito da operação Lava Jato, e que o grupo aceitou pagar uma multa de R$ 6,8 bilhões (quase US$ 2 bilhões). A empresa é uma das principais envolvidas no escândalo da Petrobras.
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