Suíça impede a venda de um documento roubado, assinado por Calvino
Genebra, 2 dez 2016 (AFP) - O cantão de Genebra, na Suíça, impediu a venda prevista para a próxima semana em Nova York de um documento assinado por Calvino que havia sido roubado há mais de um século.
Trata-se de um recibo manuscrito assinado pelo teólogo e reformista francês João Calvino em 15 de dezembro de 1553 em Genebra como seu salário de ministro de Culto, informa o jornal 'Tribune de Genève'.
Avaliado entre 20.000 e 30.000 dólares, o recibo estava na coleção de quase 200 bíblias e documentos antigos reunidos por Charles Caldwell Ryrie, um teólogo americano, que deveria ser leiloado em 5 de dezembro em Nova York pela Sotheby's.
As autoridades cantonais solicitaram à casa de leilões que retirasse o lote da venda, à espera de poder recuperá-lo. A Sotheby's decidiu conservar o documento até esclarecer quem é o proprietário, segundo o jornal suíço.
O procedimento nos Estados Unidos pode ser longo e caro, já que o roubo aconteceu há mais de 100 anos.
As autoridades de Genebra afirmaram que preferem uma "negociação em bons termos" a uma "ação judicial".
O documento já havia sido vendido em 1982 e em 1987, sempre pela Sotheby's, mas nas ocasiões Genebra não soube da venda porque ainda não existia a internet.
Trata-se de um recibo manuscrito assinado pelo teólogo e reformista francês João Calvino em 15 de dezembro de 1553 em Genebra como seu salário de ministro de Culto, informa o jornal 'Tribune de Genève'.
Avaliado entre 20.000 e 30.000 dólares, o recibo estava na coleção de quase 200 bíblias e documentos antigos reunidos por Charles Caldwell Ryrie, um teólogo americano, que deveria ser leiloado em 5 de dezembro em Nova York pela Sotheby's.
As autoridades cantonais solicitaram à casa de leilões que retirasse o lote da venda, à espera de poder recuperá-lo. A Sotheby's decidiu conservar o documento até esclarecer quem é o proprietário, segundo o jornal suíço.
O procedimento nos Estados Unidos pode ser longo e caro, já que o roubo aconteceu há mais de 100 anos.
As autoridades de Genebra afirmaram que preferem uma "negociação em bons termos" a uma "ação judicial".
O documento já havia sido vendido em 1982 e em 1987, sempre pela Sotheby's, mas nas ocasiões Genebra não soube da venda porque ainda não existia a internet.
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