Venezuela emitirá notas que superam em até 200 vezes valor das atuais
Caracas, 4 dez 2016 (AFP) - A Venezuela emitirá uma nota de 20.000 bolívares, que excede em 200 vezes a de maior valor existente atualmente, anunciou neste domingo o Banco Central (BCV).
A nota de 20.000 forma parte de uma emissão progressiva de valores mais altos, que começará no dia 15 de dezembro, disse o BCV em um comunicado.
Segundo o anúncio, a nota de 100 - atualmente a de maior valor e que pode pagar uma bala - se tornará uma moeda.
"A entrada em circulação das novas notas de 500 bolívares, 1.000 bolívares, 2.000 bolívares, 5.000 bolívares, 10.000 bolívares e 20.000 bolívares é uma decisão da autoridade monetária, em coordenação com o Executivo", acrescentou o comunicado.
Enquanto isso, as novas moedas que circularão serão de 10 e 50 bolívares, atualmente notas.
O anúncio, adiantado parcialmente pelo presidente Nicolás Maduro na última sexta-feira, demonstra a acelerada inflação sofrida pelos venezuelanos, que faz com que os preços subam quase diariamente.
Este índice chegou a 180,9% em 2015, e o FMI o situa em 475% no encerramento de 2016. O BCV não divulgou dados do aumento do custo de vida neste ano.
A nota de 20.000 forma parte de uma emissão progressiva de valores mais altos, que começará no dia 15 de dezembro, disse o BCV em um comunicado.
Segundo o anúncio, a nota de 100 - atualmente a de maior valor e que pode pagar uma bala - se tornará uma moeda.
"A entrada em circulação das novas notas de 500 bolívares, 1.000 bolívares, 2.000 bolívares, 5.000 bolívares, 10.000 bolívares e 20.000 bolívares é uma decisão da autoridade monetária, em coordenação com o Executivo", acrescentou o comunicado.
Enquanto isso, as novas moedas que circularão serão de 10 e 50 bolívares, atualmente notas.
O anúncio, adiantado parcialmente pelo presidente Nicolás Maduro na última sexta-feira, demonstra a acelerada inflação sofrida pelos venezuelanos, que faz com que os preços subam quase diariamente.
Este índice chegou a 180,9% em 2015, e o FMI o situa em 475% no encerramento de 2016. O BCV não divulgou dados do aumento do custo de vida neste ano.
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