May enfrenta rebelião conservadora por segredo de seu plano Brexit
Londres, 6 dez 2016 (AFP) - Até 40 deputados do Partido Conservador da primeira-ministra Theresa May podem apoiar uma moção da oposição exigindo que divulgue seu plano para sair da União Europeia antes do início das negociações, revelou nesta terça-feira uma parlamentar.
A rebelião bastaria para que a moção fosse aprovada na quarta-feira, o que seria um golpe simbólico à negativa de May em dar detalhes de sua estratégia para consumar o Brexit, alegando que a debilitaria.
Precisamente, de segunda a quinta-feira, a Suprema Corte examina um recurso do governo contra uma decisão anterior que o obrigava a contar com a aprovação do Parlamento para ativar o Artigo 50 do Tratado europeu de Lisboa, momento em que as negociações começariam.
Os partidários do Brexit temem que o Parlamento, cuja maioria dos membros defenderam a permanência na UE, coloque obstáculos à saída.
A moção do Partido Trabalhista pede à primeira-ministra "que se comprometa a divulgar o plano do governo", ao mesmo tempo em que promete não revelar material "que possa se considerar razoavelmente que prejudicaria o Reino Unido nas negociações".
Além disso, o Parlamento se compromete a respeitar a vontade dos britânicos expressada no referendo de 23 de junho e não impedir o Brexit.
A ex-ministra conservadora Anna Soubry, que se opôs ao Brexit, revelou que apoiará a moção trabalhista e calculou que "20, 40" de seus colegas farão o mesmo.
A rebelião bastaria para que a moção fosse aprovada na quarta-feira, o que seria um golpe simbólico à negativa de May em dar detalhes de sua estratégia para consumar o Brexit, alegando que a debilitaria.
Precisamente, de segunda a quinta-feira, a Suprema Corte examina um recurso do governo contra uma decisão anterior que o obrigava a contar com a aprovação do Parlamento para ativar o Artigo 50 do Tratado europeu de Lisboa, momento em que as negociações começariam.
Os partidários do Brexit temem que o Parlamento, cuja maioria dos membros defenderam a permanência na UE, coloque obstáculos à saída.
A moção do Partido Trabalhista pede à primeira-ministra "que se comprometa a divulgar o plano do governo", ao mesmo tempo em que promete não revelar material "que possa se considerar razoavelmente que prejudicaria o Reino Unido nas negociações".
Além disso, o Parlamento se compromete a respeitar a vontade dos britânicos expressada no referendo de 23 de junho e não impedir o Brexit.
A ex-ministra conservadora Anna Soubry, que se opôs ao Brexit, revelou que apoiará a moção trabalhista e calculou que "20, 40" de seus colegas farão o mesmo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.