Países petroleiros voltam a se reunir para concretizar corte na produção
Moscou, 6 dez 2016 (AFP) - Os principais países produtores de petróleo, membros ou não da Opep, se reunirão de novo no sábado em Viena para fechar um acordo para limitar a oferta e estimular o aumento dos preços da commodity.
O encontro, que contará com a participação do ministro russo de Energia, Alexandre Novak, será realizado em 10 de dezembro em Viena, informou à AFP nesta terça-feira um porta-voz do ministério.
Cazaquistão e Azerbaijão, duas ex-repúblicas soviéticas com muitos recursos naturais e que não são membros da Opep, também estarão na reunião, informaram seus respectivos ministros de Energia.
Os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), liderados pela Arábia Saudita, produziram nos últimos anos grandes quantidades de petróleo, provocando uma forte queda nos preços.
Em 30 de novembro, a organização anunciou um acordo para reduzir sua produção em 1,2 milhão de barris por dia (mbd) a partir de janeiro de 2017, o que provocou uma alta dos preços.
A Opep também convenceu grandes países produtores que não fazem parte do cartel a participarem no esforço de redução, uma medida-chave para reequilibrar o mercado e colocar fim a um período de preços baixos que teve importantes consequências para os países mais dependentes da receita petroleira, como a Venezuela.
Os observadores esperam agora a concretização do pacto, também por parte de Moscou, que não participou da reunião da Opep da semana passada.
Após uma subida inicial, o petróleo perdeu força nos últimos dias, e nesta terça-feira o barril caiu de novo abaixo de 55 dólares em Londres.
Embora o objetivo da reunião seja concretizar o acordo, a informação de que a Opep aumentou de novo em novembro seu nível de produção suscita "certo ceticismo", indicam analistas do Accendo Markets.
A Rússia, que não é integrante do cartel, mas é o terceiro maior produtor mundial de petróleo, atrás apenas da Arábia Saudita e Estados Unidos, se mostrou disposta a reduzir sua oferta em 300.000 barris por dia, ou seja, metade do esforço que a Opep solicitou aos países não membros.
Os observadores esperam agora que Moscou cumpra a sua promessa, algo que nem sempre fez no passado em acordos similares.
"É pouco provável que a Rússia retire do mercado um volume significativo no primeiro trimestre. E depois provavelmente interpretará sua promessa de maneira flexível e só aplicará uma parte da redução", opina Emily Stromquist, especialista do Eurasia Group.
O ministro Novak já disse que a redução da produção russa de petróleo será feita "etapa por etapa" durante o primeiro semestre de 2017, e só se a Oped respeitar seu compromisso.
Também há incógnitas sobre como Moscou aplicará a redução, porque em teoria a decisão está nas mãos das companhias petroleiras, em sua maioria privadas.
O encontro, que contará com a participação do ministro russo de Energia, Alexandre Novak, será realizado em 10 de dezembro em Viena, informou à AFP nesta terça-feira um porta-voz do ministério.
Cazaquistão e Azerbaijão, duas ex-repúblicas soviéticas com muitos recursos naturais e que não são membros da Opep, também estarão na reunião, informaram seus respectivos ministros de Energia.
Os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), liderados pela Arábia Saudita, produziram nos últimos anos grandes quantidades de petróleo, provocando uma forte queda nos preços.
Em 30 de novembro, a organização anunciou um acordo para reduzir sua produção em 1,2 milhão de barris por dia (mbd) a partir de janeiro de 2017, o que provocou uma alta dos preços.
A Opep também convenceu grandes países produtores que não fazem parte do cartel a participarem no esforço de redução, uma medida-chave para reequilibrar o mercado e colocar fim a um período de preços baixos que teve importantes consequências para os países mais dependentes da receita petroleira, como a Venezuela.
Os observadores esperam agora a concretização do pacto, também por parte de Moscou, que não participou da reunião da Opep da semana passada.
Após uma subida inicial, o petróleo perdeu força nos últimos dias, e nesta terça-feira o barril caiu de novo abaixo de 55 dólares em Londres.
Embora o objetivo da reunião seja concretizar o acordo, a informação de que a Opep aumentou de novo em novembro seu nível de produção suscita "certo ceticismo", indicam analistas do Accendo Markets.
A Rússia, que não é integrante do cartel, mas é o terceiro maior produtor mundial de petróleo, atrás apenas da Arábia Saudita e Estados Unidos, se mostrou disposta a reduzir sua oferta em 300.000 barris por dia, ou seja, metade do esforço que a Opep solicitou aos países não membros.
Os observadores esperam agora que Moscou cumpra a sua promessa, algo que nem sempre fez no passado em acordos similares.
"É pouco provável que a Rússia retire do mercado um volume significativo no primeiro trimestre. E depois provavelmente interpretará sua promessa de maneira flexível e só aplicará uma parte da redução", opina Emily Stromquist, especialista do Eurasia Group.
O ministro Novak já disse que a redução da produção russa de petróleo será feita "etapa por etapa" durante o primeiro semestre de 2017, e só se a Oped respeitar seu compromisso.
Também há incógnitas sobre como Moscou aplicará a redução, porque em teoria a decisão está nas mãos das companhias petroleiras, em sua maioria privadas.
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