City londrina será imprescindível mesmo com o Brexit
Londres, 20 Jan 2017 (AFP) - Um alto responsável da City de Londres defendeu com firmeza o futuro de uma das principais praças financeiras mundiais mesmo após o Brexit em uma entrevista à AFP nesta sexta-feira.
"O Brexit não será tão ruim a ponto de colocar em risco o status de Londres", disse Mark Boleat, presidente do comitê político da City of London Corporation, organismo que defende o coração histórico e financeiro da capital britânica, embora reconheça que haverá "uma perda de receitas e de empregos".
"Estou certo de que Londres continuará sendo o primeiro centro financeiro mundial, com o Reino Unido dentro ou fora da União Europeia", afirmou.
Em uma entrevista à AFP três dias depois do discurso da primeira-ministra britânica, Theresa May, sobre o Brexit, Boleat se mostrou combativo sobre o destino do bairro de negócios, símbolo do poderoso setor financeiro britânico da capital britânica.
Para Boleat, Londres oferece serviços a toda a União Europeia e é imprescindível para as empresas e investidores do continente.
"Fragmentar o centro financeiro que está atualmente situado em Londres não beneficiará ninguém na Europa, beneficiará, sim, Nova York, Cingapura e Hong Kong", avaliou.
Desde o referendo de 23 de junho, em que os britânicos escolheram sair da UE, as especulações sobre o que acontecerá com o centro financeiro mais importante da Europa se sucedem.
Várias capitais da zona do euro multiplicaram as iniciativas para aproveitar o Brexit.
Nesta terça-feira, Theresa May anunciou que o Reino Unido se encaminha a um "Brexit duro", que passará por uma saída do mercado único, para poder assim controlar a imigração. O mercado único europeu supõe uma livre circulação de pessoas, capitais e mercadorias.
Isso significa que os bancos estabelecidos em Londres perderão as autorizações para oferecer serviços em todo o bloco.
Consequentemente, o mundo das finanças parece acelerar os preparativos e várias entidades devem começar a transferir suas atividades a outras cidades europeias.
"O Brexit não será tão ruim a ponto de colocar em risco o status de Londres", disse Mark Boleat, presidente do comitê político da City of London Corporation, organismo que defende o coração histórico e financeiro da capital britânica, embora reconheça que haverá "uma perda de receitas e de empregos".
"Estou certo de que Londres continuará sendo o primeiro centro financeiro mundial, com o Reino Unido dentro ou fora da União Europeia", afirmou.
Em uma entrevista à AFP três dias depois do discurso da primeira-ministra britânica, Theresa May, sobre o Brexit, Boleat se mostrou combativo sobre o destino do bairro de negócios, símbolo do poderoso setor financeiro britânico da capital britânica.
Para Boleat, Londres oferece serviços a toda a União Europeia e é imprescindível para as empresas e investidores do continente.
"Fragmentar o centro financeiro que está atualmente situado em Londres não beneficiará ninguém na Europa, beneficiará, sim, Nova York, Cingapura e Hong Kong", avaliou.
Desde o referendo de 23 de junho, em que os britânicos escolheram sair da UE, as especulações sobre o que acontecerá com o centro financeiro mais importante da Europa se sucedem.
Várias capitais da zona do euro multiplicaram as iniciativas para aproveitar o Brexit.
Nesta terça-feira, Theresa May anunciou que o Reino Unido se encaminha a um "Brexit duro", que passará por uma saída do mercado único, para poder assim controlar a imigração. O mercado único europeu supõe uma livre circulação de pessoas, capitais e mercadorias.
Isso significa que os bancos estabelecidos em Londres perderão as autorizações para oferecer serviços em todo o bloco.
Consequentemente, o mundo das finanças parece acelerar os preparativos e várias entidades devem começar a transferir suas atividades a outras cidades europeias.
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