BHP Billiton e Anglo American voltam a registrar bons resultados
Sydney, 21 Fev 2017 (AFP) - As mineradoras BHP Billiton e Anglo American publicaram nesta terça-feira resultados muito positivos, conquistados graças à alta dos preços das commodities e ao aumento na produtividade.
A anglo-australiana BHP Billiton anunciou um lucro líquido de 3,2 bilhões de dólares no semestre encerrado em dezembro. No ano anterior, a companhia havia registrado grandes perdas de 5,67 bilhões de dólares.
A britânica Anglo American alcançou um lucro líquido de US$ 1,594 bilhão, contra uma perda de US$ 5,624 bilhões em 2015.
Tais resultados positivos se devem à recuperação dos preços das commodities e às medidas drásticas de redução de custos, adotadas precisamente para enfrentar uma queda anterior de preços.
"Estamos confiantes nas perspectivas de longo prazo para nossas matérias-primas, especialmente o petróleo (...) e o cobre (...)", declarou o CEO da BHP Billiton, Andrew Mackenzie.
O grupo de mineração salienta que os preços do minério de ferro atingiram seu ponto mais alto em dois anos em dezembro de 2016, "sob o efeito de uma produção de aço mais importante do que o esperado na China."
Após vários anos de retrocesso, os preços das matérias-primas (minério de ferro, níquel, cobre, zinco...) começaram a se recuperar em 2016, impulsionados pelas promessas de grandes obras de infraestruturas nos Estados Unidos após a eleição de Donald Trump.
Segurança prioritária no BrasilEstes resultados contrastam com as cifras anuais anunciadas no verão (do hemisfério norte) passado, quando o grupo anglo-australiano registrou a maior perda anual de sua história, atribuída às implicações financeiras do rompimento em novembro de 2015 da barragem de Mariana, em Minas Gerais, e à fragilidade dos preços das matérias-primas.
Em 5 de novembro de 2015, uma barragem de resíduos de mineração rompeu em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, gerando uma enxurrada de lama tóxica que soterrou a localidade, deixando 19 mortos, centenas de desalojados, no que se considera a pior tragédia ambiental da história do Brasil.
Vale e BHP Billiton - que controlavam a empresa Samarco, responsável pela barragem - anunciaram um protocolo de entendimento com a justiça brasileira para alcançar antes de junho um acordo final sobre os milhões de dólares em indenização por danos causados pelo colapso da estrutura.
"A retomada das operações (da Samarco) é objetivo, mas isso só ocorrerá se (esta retomada) for segura, economicamente viável e com o apoio da população", diz o grupo.
O sucesso do grupo também se deve a uma maior produtividade, avaliada em 1,2 bilhão de dólares, e espera alcançar este ano um lucro de US$ 1,8 bilhão, independentemente do impacto da greve na mina Escondida no Chile, a maior mina de cobre do mundo, da qual é acionista majoritário.
Os mineiros de Escondida recorreram na quinta-feira ao governo do Chile para facilitar as negociações com a BHP Billiton e chegar a um acordo salarial para acabar com uma greve iniciada há oito dias.
Finalmente, a Anglo American conseguiu melhorar a sua rentabilidade através de medidas drásticas que envolveram novos cortes, redução de investimentos e vendas de ativos.
ddc-ev-jbo/mml/me/mb/mr/mvv
A anglo-australiana BHP Billiton anunciou um lucro líquido de 3,2 bilhões de dólares no semestre encerrado em dezembro. No ano anterior, a companhia havia registrado grandes perdas de 5,67 bilhões de dólares.
A britânica Anglo American alcançou um lucro líquido de US$ 1,594 bilhão, contra uma perda de US$ 5,624 bilhões em 2015.
Tais resultados positivos se devem à recuperação dos preços das commodities e às medidas drásticas de redução de custos, adotadas precisamente para enfrentar uma queda anterior de preços.
"Estamos confiantes nas perspectivas de longo prazo para nossas matérias-primas, especialmente o petróleo (...) e o cobre (...)", declarou o CEO da BHP Billiton, Andrew Mackenzie.
O grupo de mineração salienta que os preços do minério de ferro atingiram seu ponto mais alto em dois anos em dezembro de 2016, "sob o efeito de uma produção de aço mais importante do que o esperado na China."
Após vários anos de retrocesso, os preços das matérias-primas (minério de ferro, níquel, cobre, zinco...) começaram a se recuperar em 2016, impulsionados pelas promessas de grandes obras de infraestruturas nos Estados Unidos após a eleição de Donald Trump.
Segurança prioritária no BrasilEstes resultados contrastam com as cifras anuais anunciadas no verão (do hemisfério norte) passado, quando o grupo anglo-australiano registrou a maior perda anual de sua história, atribuída às implicações financeiras do rompimento em novembro de 2015 da barragem de Mariana, em Minas Gerais, e à fragilidade dos preços das matérias-primas.
Em 5 de novembro de 2015, uma barragem de resíduos de mineração rompeu em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, gerando uma enxurrada de lama tóxica que soterrou a localidade, deixando 19 mortos, centenas de desalojados, no que se considera a pior tragédia ambiental da história do Brasil.
Vale e BHP Billiton - que controlavam a empresa Samarco, responsável pela barragem - anunciaram um protocolo de entendimento com a justiça brasileira para alcançar antes de junho um acordo final sobre os milhões de dólares em indenização por danos causados pelo colapso da estrutura.
"A retomada das operações (da Samarco) é objetivo, mas isso só ocorrerá se (esta retomada) for segura, economicamente viável e com o apoio da população", diz o grupo.
O sucesso do grupo também se deve a uma maior produtividade, avaliada em 1,2 bilhão de dólares, e espera alcançar este ano um lucro de US$ 1,8 bilhão, independentemente do impacto da greve na mina Escondida no Chile, a maior mina de cobre do mundo, da qual é acionista majoritário.
Os mineiros de Escondida recorreram na quinta-feira ao governo do Chile para facilitar as negociações com a BHP Billiton e chegar a um acordo salarial para acabar com uma greve iniciada há oito dias.
Finalmente, a Anglo American conseguiu melhorar a sua rentabilidade através de medidas drásticas que envolveram novos cortes, redução de investimentos e vendas de ativos.
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