Argentina tentará reduzir déficit fiscal para evitar crise e pobreza (ministro)
Buenos Aires, 22 Fev 2017 (AFP) - A Argentina porá em andamento um plano progressivo de redução do déficit para evitar uma crise como as que em outras épocas causaram "marés de pobres", afirmou nesta quarta-feira o ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne.
Na Argentina, quase um terço da população vive abaixo da linha da pobreza, segundo o instituto oficial Indec. A situação social agravou-se nos últimos 14 meses devido à recessão, que começou quando o presidente Mauricio Macri assumiu o cargo.
"Estamos anunciando algo importante, que é um compromisso de redução do déficit fiscal. Buscamos, sobretudo, evitar a crise que a Argentina teve no passado e que geraram pobreza e novas marés de pobres", disse em coletiva de imprensa.
O novo programa contempla reduzir este ano o resultado no vermelho das contas do fisco a 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2016, havia sido de 4,6% do PIB. O objetivo, segundo Dujovne, é alcançar uma meta deficitária de 3,2% em 2018 e 2,2% em 2018.
"Vamos manter o gasto real constante ou decrescente, mas vamos continuar reduzindo subsídios aos serviços públicos como em 2016", fundamentou.
Dujovne disse que o governo tentou "suavizar a recessão" com "as políticas sociais". Em dezembro, alcançou um acordo com os movimentos sociais que reúnem gente de baixa renda para outorgar dezenas de milhares de subsídios. O desemprego na Argentina beira os 10%.
Enquanto o ministro falava na sede do ministério, próxima à Praça de Maio, em frente à sede do governo, soavam tambores de protesto e cânticos de dezenas de operários da tradicional empresa petroquímica Atanor, que pôs um cartaz nesta quarta-feira comunicando seu fechamento, que deixou 150 trabalhadores na rua.
Em 14 meses de governo macrista, perderam-se 241.000 postos de trabalho, segundo a consultoria econômica Centro de Economia Política Argentina (CEPA).
Dujovne informou que mantém a previsão de crescimento de 3,5% do PIB para este ano, apesar de as consultorias o situarem abaixo disso e, inclusive, duvidam que a economia seja reativada. O PIB acumulou uma queda interanual de 3,8% até o terceiro trimestre do ano passado, último dado divulgado.
A central operária majoritária CGT e os movimentos sociais farão em 7 de março um dia nacional de mobilização, com suspensão de trabalho, para protestar contra a política econômica e trabalhista do governo.
Na Argentina, quase um terço da população vive abaixo da linha da pobreza, segundo o instituto oficial Indec. A situação social agravou-se nos últimos 14 meses devido à recessão, que começou quando o presidente Mauricio Macri assumiu o cargo.
"Estamos anunciando algo importante, que é um compromisso de redução do déficit fiscal. Buscamos, sobretudo, evitar a crise que a Argentina teve no passado e que geraram pobreza e novas marés de pobres", disse em coletiva de imprensa.
O novo programa contempla reduzir este ano o resultado no vermelho das contas do fisco a 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2016, havia sido de 4,6% do PIB. O objetivo, segundo Dujovne, é alcançar uma meta deficitária de 3,2% em 2018 e 2,2% em 2018.
"Vamos manter o gasto real constante ou decrescente, mas vamos continuar reduzindo subsídios aos serviços públicos como em 2016", fundamentou.
Dujovne disse que o governo tentou "suavizar a recessão" com "as políticas sociais". Em dezembro, alcançou um acordo com os movimentos sociais que reúnem gente de baixa renda para outorgar dezenas de milhares de subsídios. O desemprego na Argentina beira os 10%.
Enquanto o ministro falava na sede do ministério, próxima à Praça de Maio, em frente à sede do governo, soavam tambores de protesto e cânticos de dezenas de operários da tradicional empresa petroquímica Atanor, que pôs um cartaz nesta quarta-feira comunicando seu fechamento, que deixou 150 trabalhadores na rua.
Em 14 meses de governo macrista, perderam-se 241.000 postos de trabalho, segundo a consultoria econômica Centro de Economia Política Argentina (CEPA).
Dujovne informou que mantém a previsão de crescimento de 3,5% do PIB para este ano, apesar de as consultorias o situarem abaixo disso e, inclusive, duvidam que a economia seja reativada. O PIB acumulou uma queda interanual de 3,8% até o terceiro trimestre do ano passado, último dado divulgado.
A central operária majoritária CGT e os movimentos sociais farão em 7 de março um dia nacional de mobilização, com suspensão de trabalho, para protestar contra a política econômica e trabalhista do governo.
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