Governo brasileiro ordena que três frigoríficos retirem carne do mercado
Brasília, 24 Mar 2017 (AFP) - A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) ordenou que três frigoríficos envolvidos no escândalo da carne adulterada retirem do mercado seus produtos por existir suspeitas de risco para a saúde pública.
O organismo determinou que as empresas Souza Ramos, Transmeat e Peccin "iniciem em até 5 dias o recall das carnes" de três plantas do Paraná, segundo um comunicado publicado nesta sexta-feira.
"Todos os produtos com origem naqueles estabelecimentos devem ser recolhidos, com o devido reembolso ao consumidor", acrescentou.
A Senacon detalhou que a decisão foi adotada depois que o Ministério da Agricultura informou que existia uma "suspeita de risco à saúde pública ou adulteração" no frigorífico da Peccin, enquanto os da Souza Ramos e Transmeat careciam de "controle dos processos relacionados à formulação e rastreabilidade de seus produtos".
Os três estão entre os 21 investigados pela polícia após uma denúncia sobre o uso de ácidos e manipulação de etiquetas para adulterar produtos não aptos para o consumo humano. As permissões de exportação de todas as plantas foram suspensas.
A decisão da Senacon ocorre no mesmo dia em que Hong Kong, o maior importador de carne vermelha brasileira, determinou a retirada dos produtos frescos e congelados - incluindo a carne de frango - de estabelecimentos suspeitos de não poder "eliminar completamente os perigos ocultos em termos de segurança alimentar", explicou o secretário de Saúde, Ko Wing-man.
Em 2016, Hong Kong comprou a carne bovina brasileira por mais de um bilhão de dólares.
O Brasil é o maior exportador do mundo de carne de boi e de frango, e o caso sacudiu um dos setores mais fortes de sua economia, em recessão desde 2015.
Até o momento, mais de 20 mercados restringiram a entrada ou intensificaram seus controles sobre as carnes brasileiras e as vendas para o exterior caíram de 63 milhões de dólares diários para apenas 74 mil dólares.
Nesta tarde, o presidente Michel Temer afirmou que "a carne brasileira é a melhor do mundo", em um momento que cinco mil contêineres carregados com carne procedente do Brasil estão em trânsito em alto-mar, a maior parte oriunda de frigoríficos não envolvidos no caso.
O organismo determinou que as empresas Souza Ramos, Transmeat e Peccin "iniciem em até 5 dias o recall das carnes" de três plantas do Paraná, segundo um comunicado publicado nesta sexta-feira.
"Todos os produtos com origem naqueles estabelecimentos devem ser recolhidos, com o devido reembolso ao consumidor", acrescentou.
A Senacon detalhou que a decisão foi adotada depois que o Ministério da Agricultura informou que existia uma "suspeita de risco à saúde pública ou adulteração" no frigorífico da Peccin, enquanto os da Souza Ramos e Transmeat careciam de "controle dos processos relacionados à formulação e rastreabilidade de seus produtos".
Os três estão entre os 21 investigados pela polícia após uma denúncia sobre o uso de ácidos e manipulação de etiquetas para adulterar produtos não aptos para o consumo humano. As permissões de exportação de todas as plantas foram suspensas.
A decisão da Senacon ocorre no mesmo dia em que Hong Kong, o maior importador de carne vermelha brasileira, determinou a retirada dos produtos frescos e congelados - incluindo a carne de frango - de estabelecimentos suspeitos de não poder "eliminar completamente os perigos ocultos em termos de segurança alimentar", explicou o secretário de Saúde, Ko Wing-man.
Em 2016, Hong Kong comprou a carne bovina brasileira por mais de um bilhão de dólares.
O Brasil é o maior exportador do mundo de carne de boi e de frango, e o caso sacudiu um dos setores mais fortes de sua economia, em recessão desde 2015.
Até o momento, mais de 20 mercados restringiram a entrada ou intensificaram seus controles sobre as carnes brasileiras e as vendas para o exterior caíram de 63 milhões de dólares diários para apenas 74 mil dólares.
Nesta tarde, o presidente Michel Temer afirmou que "a carne brasileira é a melhor do mundo", em um momento que cinco mil contêineres carregados com carne procedente do Brasil estão em trânsito em alto-mar, a maior parte oriunda de frigoríficos não envolvidos no caso.
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