Moody's reduz a nota de Hong Kong
Hong Kong, 25 Mai 2017 (AFP) - A agência de classificação de risco Moody's reduziu nesta quinta-feira a nota de crédito de Hong Kong, um dia depois de diminuir a nota da China.
A Moody's citou os crescentes vínculos entre a cidade e a China continental, o aumento dos empréstimos para a China e as relações dos mercados de ações com as Bolsas de Xangai e Shenzhen.
"O corte de Hong Kong reflete como a Moody's vê que as tendências de crédito na China terão um impacto no perfil de crédito de Hong Kong pelos estreitos vínculos, cada vez mais fortes, a nível econômico, financeiro e político com o continente", afirma a agência em um comunicado.
A agência reduziu a nota de Hong Kong de Aa1 para Aa2, mas modificou a perspectiva de negativa para estável.
A decisão foi anunciada um dia depois da agência ter informado um corte da nota da China, de Aa3 para A1, com a menção de temores sobre a dívida.
A Moody's explicou que o corte reflete as projeções de que a "solidez financeira da China seja ameaçada de alguma forma nos próximos anos, a medida em que a dívida continue avançando enquanto o crescimento potencial se desacelera".
O ministério chinês das Finanças criticou o anúncio da Moody's e acusou a agência de ter utilizado um método "inapropriado" para medir os riscos, com uma avaliação excessiva das "dificuldades que enfrenta a economia chinesa.
at/dan/an/fp
MOODY'S CORP.
A Moody's citou os crescentes vínculos entre a cidade e a China continental, o aumento dos empréstimos para a China e as relações dos mercados de ações com as Bolsas de Xangai e Shenzhen.
"O corte de Hong Kong reflete como a Moody's vê que as tendências de crédito na China terão um impacto no perfil de crédito de Hong Kong pelos estreitos vínculos, cada vez mais fortes, a nível econômico, financeiro e político com o continente", afirma a agência em um comunicado.
A agência reduziu a nota de Hong Kong de Aa1 para Aa2, mas modificou a perspectiva de negativa para estável.
A decisão foi anunciada um dia depois da agência ter informado um corte da nota da China, de Aa3 para A1, com a menção de temores sobre a dívida.
A Moody's explicou que o corte reflete as projeções de que a "solidez financeira da China seja ameaçada de alguma forma nos próximos anos, a medida em que a dívida continue avançando enquanto o crescimento potencial se desacelera".
O ministério chinês das Finanças criticou o anúncio da Moody's e acusou a agência de ter utilizado um método "inapropriado" para medir os riscos, com uma avaliação excessiva das "dificuldades que enfrenta a economia chinesa.
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