Estudantes protestam contra 'censura' na Venezuela
Caracas, 9 Jun 2017 (AFP) - Um grupo de 2 mil opositores venezuelanos, liderados por estudantes, protestou nesta sexta-feira em Caracas para exigir o fim da "censura" do governo à imprensa, em meio à onda de protestos contra o presidente Nicolás Maduro.
Os manifestantes chegaram à sede da Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel), no bairro de La Mercedes, no leste de Caracas, onde um grupo de nove universitários entregou um documento às autoridades.
"Estão eliminando a imprensa porque não reproduz a matriz de opinião do governo. Viemos para pedir o fim da perseguição aos jornalistas", disse Santiago Acosta, dirigente da Universidade Católica Andrés Bello (UCAB).
Maduro acusa parte da imprensa de conspirar com uma campanha de desinformação para desestabilizar seu governo.
"O que é liberdade? Apenas reproduzir o que deseja Nicolás Maduro?! Não, senhor! Exigimos responsabilidade" - disse o líder estudantil Daniel Ascanio, da Universidade Simón Bolívar, a um representante da Conatel.
"Hoje exigimos liberdade e isto inclui liberdade de expressão", declarou outro ativista.
A passeata, que percorreu várias ruas do leste de Caracas, recebeu a adesão de pessoas que protestavam contra a severa crise que abala o país, pela saída de Maduro e contra a Assembleia Constituinte convocada pelo presidente.
A oposição promove uma onda de protestos contra Maduro, desde 1º de abril passado, que já deixou 66 mortos e mais de mil feridos.
Os manifestantes chegaram à sede da Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel), no bairro de La Mercedes, no leste de Caracas, onde um grupo de nove universitários entregou um documento às autoridades.
"Estão eliminando a imprensa porque não reproduz a matriz de opinião do governo. Viemos para pedir o fim da perseguição aos jornalistas", disse Santiago Acosta, dirigente da Universidade Católica Andrés Bello (UCAB).
Maduro acusa parte da imprensa de conspirar com uma campanha de desinformação para desestabilizar seu governo.
"O que é liberdade? Apenas reproduzir o que deseja Nicolás Maduro?! Não, senhor! Exigimos responsabilidade" - disse o líder estudantil Daniel Ascanio, da Universidade Simón Bolívar, a um representante da Conatel.
"Hoje exigimos liberdade e isto inclui liberdade de expressão", declarou outro ativista.
A passeata, que percorreu várias ruas do leste de Caracas, recebeu a adesão de pessoas que protestavam contra a severa crise que abala o país, pela saída de Maduro e contra a Assembleia Constituinte convocada pelo presidente.
A oposição promove uma onda de protestos contra Maduro, desde 1º de abril passado, que já deixou 66 mortos e mais de mil feridos.
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