Standard & Poors rebaixa nota do Chile pela primeira vez em 25 anos
Santiago, 13 Jul 2017 (AFP) - A agência de classificação de risco Standard & Poors rebaixou, nesta quinta-feira (13), a nota de risco do Chile, devido à deterioração das finanças públicas e ao baixo crescimento econômico, passando de AA- a A+.
A perspectiva no país ainda é "estável", segundo a agência. "O prolongado e fraco crescimento econômico do Chile afetou sua arrecadação, contribuindo para alta do nível da divida do governo e corroendo o perfil macroeconômico do país", disse o comunicado.
Essa é a primeira revisão negativa da dívida chilena em 25 anos.
"Essa é uma notícia ruim", disse o ministro da Economia, Rodrigo Valdés, que destacou, contudo, que a qualificação do país segue superior à de seus colegas do bloco Aliança do Pacífico (Colômbia, México e Peru).
A combinação dos baixos preços do cobre e o baixo nível de confiança empresarial local "continua pesando sobre os investimentos e o consumo, limitando as perspectivas de crescimento econômico", analisa a agência.
O Produto Interno Bruto (PIB) chileno cresceu, em média, 1,4% entre 2013 e 2016, no governo da socialista Michelle Bachelet, que realizou uma série de reformas - como a tributária, muito criticada - e um aumento do gasto social, ampliando o endividamento.
"Projetamos que a dívida líquida do governo ficará em cerca de 11% do PIB em 2017 e poderá chegar a 15% até o fim de 2019, devido aos contínuos déficits ficais", afirmou a agência.
A perspectiva no país ainda é "estável", segundo a agência. "O prolongado e fraco crescimento econômico do Chile afetou sua arrecadação, contribuindo para alta do nível da divida do governo e corroendo o perfil macroeconômico do país", disse o comunicado.
Essa é a primeira revisão negativa da dívida chilena em 25 anos.
"Essa é uma notícia ruim", disse o ministro da Economia, Rodrigo Valdés, que destacou, contudo, que a qualificação do país segue superior à de seus colegas do bloco Aliança do Pacífico (Colômbia, México e Peru).
A combinação dos baixos preços do cobre e o baixo nível de confiança empresarial local "continua pesando sobre os investimentos e o consumo, limitando as perspectivas de crescimento econômico", analisa a agência.
O Produto Interno Bruto (PIB) chileno cresceu, em média, 1,4% entre 2013 e 2016, no governo da socialista Michelle Bachelet, que realizou uma série de reformas - como a tributária, muito criticada - e um aumento do gasto social, ampliando o endividamento.
"Projetamos que a dívida líquida do governo ficará em cerca de 11% do PIB em 2017 e poderá chegar a 15% até o fim de 2019, devido aos contínuos déficits ficais", afirmou a agência.
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