Investidor Nelson Peltz ataca P&G em busca de vaga no conselho
Nova York, 17 Jul 2017 (AFP) - O investidor americano Nelson Peltz lançou uma ofensiva nesta segunda-feira (17) contra o conglomerado Procter & Gamble, demandando uma economia de 13 bilhões de dólares para compensar a queda das vendas.
Peltz, que é dono de 3,3 bilhões de dólares em títulos da fabricante de produtos de casa e higiene demanda um assento no conselho administrativo da companhia.
Caso a empresa lhe negue, ele ameaça de guerra a fabricante das fraldas Pampers, lâminas Gillette e detergente Ariel, na assembleia geral anual dos acionistas na próxima semana.
A queda de braço se tornou pública após cinco meses de conversas sigilosas. A empresa acaba de atingir a metade de um programa de corte de custos de 10 bilhões de dólares ao longo de nove anos. Nesse período, a P&G demitiu 24 mil funcionários, fechou fábricas e encerrou a produção de 100 marcas, para focar apenas nas mais lucrativas.
Mas as vendas ainda não decolaram. A receita caiu 1%, a 15,6 bilhões de dólares, no trimestre encerrado em março.
Em pronunciamento, Peltz disse ter identificado mais áreas para cortes, onde seriam economizados até 13 bilhões.
"A P&G precisa agir com a maior urgência possível para recuperar a participação no mercado, que tem perdido para concorrentes pequenos ou equivalentes", disse Peltz.
Mas a empresa afirmou que vai seguir seu projeto atual.
"O conselho está confiante de que as mudanças feitas estão dando resultado, e expressa seu apoio completo à estratégia, aos planos e ao gerenciamento da empresa", disse a P&G em nota à AFP.
Peltz, que é dono de 3,3 bilhões de dólares em títulos da fabricante de produtos de casa e higiene demanda um assento no conselho administrativo da companhia.
Caso a empresa lhe negue, ele ameaça de guerra a fabricante das fraldas Pampers, lâminas Gillette e detergente Ariel, na assembleia geral anual dos acionistas na próxima semana.
A queda de braço se tornou pública após cinco meses de conversas sigilosas. A empresa acaba de atingir a metade de um programa de corte de custos de 10 bilhões de dólares ao longo de nove anos. Nesse período, a P&G demitiu 24 mil funcionários, fechou fábricas e encerrou a produção de 100 marcas, para focar apenas nas mais lucrativas.
Mas as vendas ainda não decolaram. A receita caiu 1%, a 15,6 bilhões de dólares, no trimestre encerrado em março.
Em pronunciamento, Peltz disse ter identificado mais áreas para cortes, onde seriam economizados até 13 bilhões.
"A P&G precisa agir com a maior urgência possível para recuperar a participação no mercado, que tem perdido para concorrentes pequenos ou equivalentes", disse Peltz.
Mas a empresa afirmou que vai seguir seu projeto atual.
"O conselho está confiante de que as mudanças feitas estão dando resultado, e expressa seu apoio completo à estratégia, aos planos e ao gerenciamento da empresa", disse a P&G em nota à AFP.
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