Daimler foi a 1ª a admitir cartel de fabricantes de carros alemãs
Frankfurt am Main, 25 Jul 2017 (AFP) - A Daimler, fabricante dos automóveis Mercedes Benz, teria sido a primeira empresa a admitir a existência de um amplo acordo entre as fabricantes alemãs do setor, para se beneficiar da colaboração com as autoridades, informaram vários veículos de imprensa nesta terça-feira.
O grupo Daimler teria se entregado bem antes de sua concorrente Volkswagen, segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, que realizou uma investigação em parceria com as emissoras públicas alemãs NDR e SWR.
"O construtor espera, assim, evitar uma sanção, caso a Comissão Europeia decida impor multas", afirmou o jornal.
Um porta-voz da Daimler não quis comentar essas informações com a AFP.
Segundo a revista Der Spiegel, os maiores fabricantes da Alemanha (Volkswagen, Audi, Porsche, todas marcas do grupo VW, BMW e Daimler) teriam mantido reuniões secretas desde os anos 1990 para acertar aspectos técnicos de seus veículos, em particular sobre o sistema de controle das emissões de gases poluentes, prejudicando, assim, seus consumidores.
A Volkswagen teria se entregado às autoridades anticartel em junho de 2016, segundo a revista, que afirma que a Daimler fez o mesmo, mas não aponta uma data específica.
As autoridades europeias afirmaram que estão examinando as suspeitas de formação de cartel, o que deve demorar.
Até agora, a Daimler se limitou a indicar que aplica seu programa interno de respeito ao direito à concorrência. A número um de automóveis de luxo vai publicar seu balanço financeiro do segundo trimestre deste ano na manhã desta quarta-feira.
A VW não comentou a acusação. Ela convocou um Conselho de vigilância extraordinário para quarta.
A BMW negou qualquer arranjo com seus concorrentes em relação às emissões nocivas de veículos a diesel, e afirmou que nenhum de seus modelos foi alterado.
Se a suspeita de formação de cartel estiver correta, as fabricantes podem precisar desembolsar bilhões de euros para pagar multas.
A Comissão Europeia pode infligir duras penalidades às empresas que organizam esse tipo de conluio. O recorde foi registrado em julho de 2016, quando a UE multou em 2,93 bilhões de euros quatro fabricantes de caminhões europeus, entre eles, a Daimler.
A primeira empresa membro do cartel que repassou provas internas às autoridades europeias, confirmando a existência do acordo ilegal, ficou isenta de multas.
O grupo Daimler teria se entregado bem antes de sua concorrente Volkswagen, segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, que realizou uma investigação em parceria com as emissoras públicas alemãs NDR e SWR.
"O construtor espera, assim, evitar uma sanção, caso a Comissão Europeia decida impor multas", afirmou o jornal.
Um porta-voz da Daimler não quis comentar essas informações com a AFP.
Segundo a revista Der Spiegel, os maiores fabricantes da Alemanha (Volkswagen, Audi, Porsche, todas marcas do grupo VW, BMW e Daimler) teriam mantido reuniões secretas desde os anos 1990 para acertar aspectos técnicos de seus veículos, em particular sobre o sistema de controle das emissões de gases poluentes, prejudicando, assim, seus consumidores.
A Volkswagen teria se entregado às autoridades anticartel em junho de 2016, segundo a revista, que afirma que a Daimler fez o mesmo, mas não aponta uma data específica.
As autoridades europeias afirmaram que estão examinando as suspeitas de formação de cartel, o que deve demorar.
Até agora, a Daimler se limitou a indicar que aplica seu programa interno de respeito ao direito à concorrência. A número um de automóveis de luxo vai publicar seu balanço financeiro do segundo trimestre deste ano na manhã desta quarta-feira.
A VW não comentou a acusação. Ela convocou um Conselho de vigilância extraordinário para quarta.
A BMW negou qualquer arranjo com seus concorrentes em relação às emissões nocivas de veículos a diesel, e afirmou que nenhum de seus modelos foi alterado.
Se a suspeita de formação de cartel estiver correta, as fabricantes podem precisar desembolsar bilhões de euros para pagar multas.
A Comissão Europeia pode infligir duras penalidades às empresas que organizam esse tipo de conluio. O recorde foi registrado em julho de 2016, quando a UE multou em 2,93 bilhões de euros quatro fabricantes de caminhões europeus, entre eles, a Daimler.
A primeira empresa membro do cartel que repassou provas internas às autoridades europeias, confirmando a existência do acordo ilegal, ficou isenta de multas.
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