Ucrânia vai importar carvão dos EUA pela primeira vez na história
Kiev, 31 Jul 2017 (AFP) - A Ucrânia assinou um contrato considerado histórico e oficializado nesta segunda-feira, que lhe permite importar, pela primeira vez, carvão dos Estados Unidos, a fim de compensar o fim dos suprimentos do Leste, controlado pelos separatistas pró-Rússia.
O acordo entre a produtora americana Xcoal e a companhia de eletricidade estatal Centrenergo foi assinado em meados de julho e divulgado à imprensa nesta segunda. Até o fim do ano, 700 mil toneladas de carvão serão importadas pela Ucrânia.
"É um dia histórico", afirmou Ernie Thrasher, CEO do grupo americano. "Esse acordo marca a primeira vez que o carvão americano será exportado para a Ucrânia".
A iniciativa é uma mudança importante para a Ucrânia, ex-integrante da União Soviética, e uma vitória do presidente americano Donald Trump, que capitaneou o acordo na tentativa de turbinar o setor carvoeiro do país.
A Ucrânia tem tido dificuldades de obter abastecimento do combustível, necessário para manter o funcionamento das usinas térmicas, desde a interrupção das entregas das regiões controladas pelos separatistas em março.
Essas regiões mantiveram o suprimento do tipo específico de carvão usado como combustível para o resto do país, apesar de os dois lados estarem há três anos em uma guerra, que já deixou mais de 10 mil mortos.
"O primeiro carregamento de 85 mil toneladas é esperado no começo de setembro", anunciou Oleg Kozemko, presidente da Centrenergo, que afirmou que os suprimentos vão ajudar o país a atravessar o inverno.
os-cr/del/rl/hs/jm/ll
O acordo entre a produtora americana Xcoal e a companhia de eletricidade estatal Centrenergo foi assinado em meados de julho e divulgado à imprensa nesta segunda. Até o fim do ano, 700 mil toneladas de carvão serão importadas pela Ucrânia.
"É um dia histórico", afirmou Ernie Thrasher, CEO do grupo americano. "Esse acordo marca a primeira vez que o carvão americano será exportado para a Ucrânia".
A iniciativa é uma mudança importante para a Ucrânia, ex-integrante da União Soviética, e uma vitória do presidente americano Donald Trump, que capitaneou o acordo na tentativa de turbinar o setor carvoeiro do país.
A Ucrânia tem tido dificuldades de obter abastecimento do combustível, necessário para manter o funcionamento das usinas térmicas, desde a interrupção das entregas das regiões controladas pelos separatistas em março.
Essas regiões mantiveram o suprimento do tipo específico de carvão usado como combustível para o resto do país, apesar de os dois lados estarem há três anos em uma guerra, que já deixou mais de 10 mil mortos.
"O primeiro carregamento de 85 mil toneladas é esperado no começo de setembro", anunciou Oleg Kozemko, presidente da Centrenergo, que afirmou que os suprimentos vão ajudar o país a atravessar o inverno.
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