Líderes da Opep prometem compromisso maior para reduzir produção de petróleo
Riade, 10 Ago 2017 (AFP) - Os dois líderes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Arábia Saudita e Iraque, se comprometeram nesta quinta-feira a fortalecer os cortes na produção, diante de um relatório decepcionante do cartel sobre o mês de julho.
A promessa dos dois países, os maiores produtores do grupo, foi feita após uma reunião de ministros do setor em Jidá.
O ministro de Energia saudita, Khalid al-Falih, e seu equivalente iraquiano, Jabbar al-Luaybi, também prometeram garantir a coordenação das políticas de petróleo de suas nações, de acordo com a Saudi Press Agency.
A Opep e outros produtores, como a Rússia, fizeram um acordo de redução da produção em novembro, estendido até março de 2018, para reduzir os estoques mundiais e ajudar a aumentar o valor da commodity.
Apesar do pacto, a produção de petróleo dos membros da Opep teve leve alta em julho, inclusive na Arábia Saudita, que capitaneou os esforços do cartel e de seus aliados para conter a saída da commodity.
A produção dos 14 membros do cartel chegou a 32,87 milhões de barris ao dia em julho, de acordo com fontes secundárias. Em junho, a média tinha sido de 32,69 milhões.
A incapacidade de alguns membros de reduzirem sua produção levantou dúvidas sobre a capacidade do cartel de garantir o acordo.
As economias da Arábia Saudita e do Iraque têm sofrido muito com a redução dos preços da commodity, desde 2014.
A visita de Luaybi simboliza uma reaproximação entre Riade e Bagdá. O reinado quer ampliar sua influência na política iraquiana e reduzir a expressão do Irã, seu maior rival regional.
abh-ac/hc/ll/mvv
A promessa dos dois países, os maiores produtores do grupo, foi feita após uma reunião de ministros do setor em Jidá.
O ministro de Energia saudita, Khalid al-Falih, e seu equivalente iraquiano, Jabbar al-Luaybi, também prometeram garantir a coordenação das políticas de petróleo de suas nações, de acordo com a Saudi Press Agency.
A Opep e outros produtores, como a Rússia, fizeram um acordo de redução da produção em novembro, estendido até março de 2018, para reduzir os estoques mundiais e ajudar a aumentar o valor da commodity.
Apesar do pacto, a produção de petróleo dos membros da Opep teve leve alta em julho, inclusive na Arábia Saudita, que capitaneou os esforços do cartel e de seus aliados para conter a saída da commodity.
A produção dos 14 membros do cartel chegou a 32,87 milhões de barris ao dia em julho, de acordo com fontes secundárias. Em junho, a média tinha sido de 32,69 milhões.
A incapacidade de alguns membros de reduzirem sua produção levantou dúvidas sobre a capacidade do cartel de garantir o acordo.
As economias da Arábia Saudita e do Iraque têm sofrido muito com a redução dos preços da commodity, desde 2014.
A visita de Luaybi simboliza uma reaproximação entre Riade e Bagdá. O reinado quer ampliar sua influência na política iraquiana e reduzir a expressão do Irã, seu maior rival regional.
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