EUA: empresa contesta ordem judicial de obtenção de dados de internautas
Washington, 15 Ago 2017 (AFP) - Uma empresa provedora de serviços de páginas da internet se opôs a uma demanda de promotores americanos que visava obter dados dos visitantes de um site que organizou um protesto durante a cerimônia de posse do presidente Donald Trump, em um novo capítulo da saga pelo direito à privacidade digital.
A empresa DreamHost contestou a ordem judicial que tinha como objetivo a identificação dos visitantes do site DisruptJ20, que organizou uma manifestação contra Trump durante a sua cerimônia de posse, em 20 de janeiro.
Nesta segunda-feira (15), a empresa ressaltou em um comunicado que o Departamento de Justiça estava solicitando os endereços de IP de mais de 1,3 milhão de visitantes, além de e-mails e outros dados, "em um esforço para simplesmente determinar quem visitou o site".
A DreamHost considerou que a solicitação do governo violava o princípio de liberdade de expressão e outros direitos.
"Essa informação pode ser utilizada para identificar qualquer indivíduo que tenha usado esse site para exercer (seus direitos) e expressar sua posição política, sob proteção da Primeira Emenda Constitucional", informa o comunicado. "Isso já deveria bastar para soarem todos os alarmes".
Trata-se do último de uma série de choques entre as empresas de tecnologia e órgãos de segurança dos Estados Unidos a respeito de dados de usuários, e acontece um ano após o embate entre a Apple e o governo americano para ter acesso ao Iphone do autor do ataque realizado em San Bernardino, Califórnia.
A empresa DreamHost contestou a ordem judicial que tinha como objetivo a identificação dos visitantes do site DisruptJ20, que organizou uma manifestação contra Trump durante a sua cerimônia de posse, em 20 de janeiro.
Nesta segunda-feira (15), a empresa ressaltou em um comunicado que o Departamento de Justiça estava solicitando os endereços de IP de mais de 1,3 milhão de visitantes, além de e-mails e outros dados, "em um esforço para simplesmente determinar quem visitou o site".
A DreamHost considerou que a solicitação do governo violava o princípio de liberdade de expressão e outros direitos.
"Essa informação pode ser utilizada para identificar qualquer indivíduo que tenha usado esse site para exercer (seus direitos) e expressar sua posição política, sob proteção da Primeira Emenda Constitucional", informa o comunicado. "Isso já deveria bastar para soarem todos os alarmes".
Trata-se do último de uma série de choques entre as empresas de tecnologia e órgãos de segurança dos Estados Unidos a respeito de dados de usuários, e acontece um ano após o embate entre a Apple e o governo americano para ter acesso ao Iphone do autor do ataque realizado em San Bernardino, Califórnia.
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