Coreia do Sul e EUA não chegam a consenso sobre acordo comercial
Seul, 22 Ago 2017 (AFP) - A Coreia do Sul e os Estados Unidos não chegaram a um consenso sobre a renegociação de seu acordo de livre-comércio, anunciou o ministro de Comércio de Seul nesta terça-feira, após encontrar representantes americanos.
Sob comando de Donald Trump, a administração americana está tentando revisar o tratado assinado por Barack Obama e qualificado pelo atual presidente como "um acordo horrível" e "assassino de empregos".
Oficiais de comércio dos dois lados se reuniram nesta terça em Seul, após Washington convocar uma reunião, mas não conseguiram chegar a "nenhum acordo", disse o ministro de Comércio sul-coreano Kim Hyun-Chong à imprensa.
"Nós não concordamos com a demanda unilateral dos Estados Unidos de revisão" do acordo de livre-comércio Coreia-EUA, disse Kim. Ele ainda afirmou que não foi estabelecida a data de uma nova reunião.
"Nós também explicamos que o déficit comercial é o resultado de um complexo conjunto de fatores de níveis micro e macro, não um resultado desse acordo", completou.
A Coreia do Sul é a quarta maior economia asiática e o sétimo maior parceiro comercial dos Estados Unidos.
O representante comercial americano Robert Lighthizer não fez menção ao resultado da negociação desta terça em um comunicado, mas disse que as conversas vão continuar "ao longo das próximas semanas".
"A exportação de serviços americanos não tiveram praticamente nenhum crescimento nos últimos quatro anos", afirmou Lighthizer.
"O presidente Trump está comprometido com melhorias substanciais no acordo coreano acerca do desequilíbrio comercial".
A decisão de revisar o acordo faz parte de um projeto de Trump de reduzir o déficit dos Estados Unidos com vários países, inclusive a Coreia do Sul, um aliado fundamental na Ásia.
Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do país, atrás apenas da China.
Sob comando de Donald Trump, a administração americana está tentando revisar o tratado assinado por Barack Obama e qualificado pelo atual presidente como "um acordo horrível" e "assassino de empregos".
Oficiais de comércio dos dois lados se reuniram nesta terça em Seul, após Washington convocar uma reunião, mas não conseguiram chegar a "nenhum acordo", disse o ministro de Comércio sul-coreano Kim Hyun-Chong à imprensa.
"Nós não concordamos com a demanda unilateral dos Estados Unidos de revisão" do acordo de livre-comércio Coreia-EUA, disse Kim. Ele ainda afirmou que não foi estabelecida a data de uma nova reunião.
"Nós também explicamos que o déficit comercial é o resultado de um complexo conjunto de fatores de níveis micro e macro, não um resultado desse acordo", completou.
A Coreia do Sul é a quarta maior economia asiática e o sétimo maior parceiro comercial dos Estados Unidos.
O representante comercial americano Robert Lighthizer não fez menção ao resultado da negociação desta terça em um comunicado, mas disse que as conversas vão continuar "ao longo das próximas semanas".
"A exportação de serviços americanos não tiveram praticamente nenhum crescimento nos últimos quatro anos", afirmou Lighthizer.
"O presidente Trump está comprometido com melhorias substanciais no acordo coreano acerca do desequilíbrio comercial".
A decisão de revisar o acordo faz parte de um projeto de Trump de reduzir o déficit dos Estados Unidos com vários países, inclusive a Coreia do Sul, um aliado fundamental na Ásia.
Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do país, atrás apenas da China.
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