Nota da dívida dos EUA pode ser revista para baixo, alerta Fitch
Washington, 23 Ago 2017 (AFP) - A dívida dos Estados Unidos, há muito tempo avaliada com a nota mais alta, "AAA", poderá ser rebaixada se legisladores não ampliarem o teto da dívida em tempo hábil, alertou a agência Fitch nesta quarta-feira.
O Congresso tem um prazo apertado para aprovar o Orçamento de 2018 e aumentar o limite de empréstimos que os Estados Unidos podem tomar para cumprir suas obrigações de financiamento imediatas - ampliando a possibilidade de os Estados Unidos ficarem inadimplentes em sua dívida soberana pela primeira vez na história e causarem um estrago nos mercados globais.
O apartidário Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) estima que o Tesouro americano tem até outubro antes de esgotar as "medidas extraordinárias" aplicadas desde março, quando os Estados Unidos alcançaram seu teto atual, de 19,8 trilhões de dólares.
Os parlamentares voltam do recesso em 5 de setembro, limitando ainda mais seu tempo de ação.
"Se o teto da dívida não for ampliado a tempo antes da chamada 'data x', a Fitch revisaria a classificação americana, com implicações negativas potenciais", informou a agência em um comunicado.
A agência de classificação Standard & Poor's rebaixou a classificação americana para AA+, um patamar abaixo do nível mais alto, após disputas entre legisladores sobre a elevação do limite dos empréstimos.
A administração de Trump pede para que os parlamentares subam o teto da dívida "o quanto antes".
A impossibilidade de alterar a legislação dos gastos levaria a um "fechamento" do governo que não afetaria diretamente e classificação dos Estados Unidos, "mas destacaria como as divisões políticas representam um desafio ao processo orçamentário", disse a Fitch.
A insistência do presidente Donald Trump para Congresso aprovar os recursos na construção de muro na fronteira do México, uma de suas principais propostas de campanha eleitoral, podem complicar as negociações já delicadas.
Em um pronunciamento em Phoenix, Arizona, nesta terça-feira, Trump ameaçou um "fechamento" do governo se os democratas continuarem se opondo à obra.
"Acredite em mim, (mesmo) se tivermos que fechar nosso governo, vamos construir esse muro", afirmou.
O Congresso tem um prazo apertado para aprovar o Orçamento de 2018 e aumentar o limite de empréstimos que os Estados Unidos podem tomar para cumprir suas obrigações de financiamento imediatas - ampliando a possibilidade de os Estados Unidos ficarem inadimplentes em sua dívida soberana pela primeira vez na história e causarem um estrago nos mercados globais.
O apartidário Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) estima que o Tesouro americano tem até outubro antes de esgotar as "medidas extraordinárias" aplicadas desde março, quando os Estados Unidos alcançaram seu teto atual, de 19,8 trilhões de dólares.
Os parlamentares voltam do recesso em 5 de setembro, limitando ainda mais seu tempo de ação.
"Se o teto da dívida não for ampliado a tempo antes da chamada 'data x', a Fitch revisaria a classificação americana, com implicações negativas potenciais", informou a agência em um comunicado.
A agência de classificação Standard & Poor's rebaixou a classificação americana para AA+, um patamar abaixo do nível mais alto, após disputas entre legisladores sobre a elevação do limite dos empréstimos.
A administração de Trump pede para que os parlamentares subam o teto da dívida "o quanto antes".
A impossibilidade de alterar a legislação dos gastos levaria a um "fechamento" do governo que não afetaria diretamente e classificação dos Estados Unidos, "mas destacaria como as divisões políticas representam um desafio ao processo orçamentário", disse a Fitch.
A insistência do presidente Donald Trump para Congresso aprovar os recursos na construção de muro na fronteira do México, uma de suas principais propostas de campanha eleitoral, podem complicar as negociações já delicadas.
Em um pronunciamento em Phoenix, Arizona, nesta terça-feira, Trump ameaçou um "fechamento" do governo se os democratas continuarem se opondo à obra.
"Acredite em mim, (mesmo) se tivermos que fechar nosso governo, vamos construir esse muro", afirmou.
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