Wells Fargo encontra mais 1,4 milhão de contas falsas
Nova York, 31 Ago 2017 (AFP) - O já conturbado gigante bancário Wells Fargo anunciou, nesta quinta-feira, ter descoberto 1,4 milhão de novas contas falsas, na continuação de um escândalo que atinge o banco desde o ano passado.
O novo dado eleva para 3,5 milhões o número de contas potencialmente falsas, abertas sem o conhecimento ou a autorização dos clientes, que provocou erros na classificação de crédito e milhões em taxas injustificadas, disse o banco num pronunciamento.
"Nós pedimos desculpas a todos que foram prejudicados por práticas de vendas inaceitáveis ocorridas em nosso banco", afirmou o CEO Tim Sloan num comunicado.
No ano passado, o banco foi o centro de um escândalo por admitir que funcionários tinham aberto milhões de contas em nome de clientes sem seu conhecimento para bater metas de vendas.
As contas falsas adicionais vieram à tona após o banco expandir em três anos sua investigação interna. Isso significou a revisão de mais de 165 milhões de contas abertas entre janeiro de 2009 e setembro de 2016.
Até então, o Wells Fargo tinha identificado cerca de 190 mil contas que incorreram em taxas e encargos. A empresa vai pagar 6,1 milhões de dólares em reembolsos e créditos aos consumidores.
O valor se soma aos 142 milhões de dólares de acordo em uma negociação coletiva e aos 3,7 milhões de reembolsos pagos após queixas entre setembro de 2016 e julho desse ano, disse o banco.
O Wells Fargo também pagou 185 milhões de dólares em multas e ofereceu reparação para os clientes afetados. Em outubro, o CEO John Stumpf se afastou do cargo em meio ao escândalo.
Mas as batalhas legais do banco parecem não ter acabado. No mês passado, a empresa também anunciou uma nova investigação por cobrar encargos a donos de imóveis para manter as taxas de juros de suas hipotecas por prazos mais longos.
O novo dado eleva para 3,5 milhões o número de contas potencialmente falsas, abertas sem o conhecimento ou a autorização dos clientes, que provocou erros na classificação de crédito e milhões em taxas injustificadas, disse o banco num pronunciamento.
"Nós pedimos desculpas a todos que foram prejudicados por práticas de vendas inaceitáveis ocorridas em nosso banco", afirmou o CEO Tim Sloan num comunicado.
No ano passado, o banco foi o centro de um escândalo por admitir que funcionários tinham aberto milhões de contas em nome de clientes sem seu conhecimento para bater metas de vendas.
As contas falsas adicionais vieram à tona após o banco expandir em três anos sua investigação interna. Isso significou a revisão de mais de 165 milhões de contas abertas entre janeiro de 2009 e setembro de 2016.
Até então, o Wells Fargo tinha identificado cerca de 190 mil contas que incorreram em taxas e encargos. A empresa vai pagar 6,1 milhões de dólares em reembolsos e créditos aos consumidores.
O valor se soma aos 142 milhões de dólares de acordo em uma negociação coletiva e aos 3,7 milhões de reembolsos pagos após queixas entre setembro de 2016 e julho desse ano, disse o banco.
O Wells Fargo também pagou 185 milhões de dólares em multas e ofereceu reparação para os clientes afetados. Em outubro, o CEO John Stumpf se afastou do cargo em meio ao escândalo.
Mas as batalhas legais do banco parecem não ter acabado. No mês passado, a empresa também anunciou uma nova investigação por cobrar encargos a donos de imóveis para manter as taxas de juros de suas hipotecas por prazos mais longos.
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