Opep: produção de petróleo cai em agosto, 'reequilíbrio' a caminho
Paris, 12 Set 2017 (AFP) - A produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) caiu em agosto, anunciou o cartel nesta terça-feira, um sinal de que a oferta e a procura podem estar caminhando para o equilíbrio.
A produção dos 14 membros do grupo foi de 32,755 milhões de barris por dia (bpd) no mês passado, após registrar 32,834 milhões bpd em julho, disse um relatório que cita fontes secundárias.
A Opep e outros grandes produtores, inclusive a Rússia, concordaram em maio em estender um acordo de corte da produção até 2018, para reduzir a oferta global da commodity e estimular o preço do petróleo.
Em agosto, a produção subiu na Nigéria, que foi liberada do controle da produção, disse a Opep.
Ela caiu na Líbia e na Venezuela, dois países que enfrentam crises políticas domésticas, bem como no Iraque.
"Está claro que o processo de reequilíbrio está acontecendo, apoiado pelos altos níveis de conformidade de países membros da Opep e países participantes com os ajustes de produção", disse o secretário-geral do cartel, Sanusi Barkindo, em um discurso nesta segunda-feira em Oxford.
A Opep revisou para cima sua estimativa de demanda global de petróleo neste ano em 1,42 milhões bpd, para 96,77 milhões bpd. A demanda ainda pode crescer mais 1,35 milhão bpd em 2018, com países desenvolvidos consumindo mais petróleo que o estimado inicialmente.
"A demanda por petróleo foi bem robusta em 2017, especialmente nas Américas e na Europa", diz o relatório.
Sobre o impacto da tempestade Harvey na produção petrolífera, a Opep disse que "a indústria energética dos Estados Unidos parece estar se recuperando depressa".
Apesar dos esforços para reduzir a produção, o barril de petróleo tem penado para ficar acima dos 50 dólares durante um período considerável.
A produção dos 14 membros do grupo foi de 32,755 milhões de barris por dia (bpd) no mês passado, após registrar 32,834 milhões bpd em julho, disse um relatório que cita fontes secundárias.
A Opep e outros grandes produtores, inclusive a Rússia, concordaram em maio em estender um acordo de corte da produção até 2018, para reduzir a oferta global da commodity e estimular o preço do petróleo.
Em agosto, a produção subiu na Nigéria, que foi liberada do controle da produção, disse a Opep.
Ela caiu na Líbia e na Venezuela, dois países que enfrentam crises políticas domésticas, bem como no Iraque.
"Está claro que o processo de reequilíbrio está acontecendo, apoiado pelos altos níveis de conformidade de países membros da Opep e países participantes com os ajustes de produção", disse o secretário-geral do cartel, Sanusi Barkindo, em um discurso nesta segunda-feira em Oxford.
A Opep revisou para cima sua estimativa de demanda global de petróleo neste ano em 1,42 milhões bpd, para 96,77 milhões bpd. A demanda ainda pode crescer mais 1,35 milhão bpd em 2018, com países desenvolvidos consumindo mais petróleo que o estimado inicialmente.
"A demanda por petróleo foi bem robusta em 2017, especialmente nas Américas e na Europa", diz o relatório.
Sobre o impacto da tempestade Harvey na produção petrolífera, a Opep disse que "a indústria energética dos Estados Unidos parece estar se recuperando depressa".
Apesar dos esforços para reduzir a produção, o barril de petróleo tem penado para ficar acima dos 50 dólares durante um período considerável.
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