Comissão Europeia multa Scania em EUR 800 milhões por cartel de fabricantes de caminhões
Bruxelas, 27 Set 2017 (AFP) - A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira uma multa de 880 milhões de euros à montadora sueca de caminhões Scania por fixar preços durante 14 anos, por meio de um cartel com outros cinco fabricantes, e repercutir os custos da adaptação ecológica aos consumidores.
"Estes caminhões representam quase três quartos do transporte interno de mercadorias na Europa", indicou a comissária europeia de Concorrência, Margrethe Vestager, para quem "ao invés de um acordo, as montadores deveriam ter competido entre elas".
A Scania, ao lado das alemãs MAN (da Volkswagen) e Daimler, assim como a sueco-francesa Volvo/Renault, a holandesa DAF e a italiana Iveco, estabeleceram um acordo entre 1997 e 2011 "sobre os preços de venda dos caminhões", violando as regras comunitárias, explicou a Comissão em um comunicado.
A investigação começou em 2011 e, em julho de 2016, o Executivo comunitário decidiu impor uma multa recorde de 2,93 bilhões de euros aos outros fabricantes que, ao contrário da Scania, decidiram fechar um acordo com a Comissão depois de reconhecer sua participação no cartel.
A multa imposta a Scania, após a conclusão da investigação da Bruxelas, é a segunda mais elevada após a punição de Daimler (um bilhão de euros), mas supera os valores da DAF (752 milhões), da Volvo/Renault (670 milhões) e da Iveco (494 milhões).
A alemã MAN se livrou das multas, calculadas com base no volume de negócios e no tamanho do mercado, porque revelou a existência do cartel.
Procurada pela AFP, a Scania voltou a negar um acordo com outras montadoras e anunciou a intenção de recorrer contra a decisão.
"Estudaremos cuidadosamente os documentos, mas se não aparecer nenhuma informação nova (importante) (...), planejamos recorrer", afirmou a empresa sueca.
A investigação de Bruxelas também revelou um entendimento a respeito do "calendário relativo à introdução de tecnologias de emissão" e à "repercussão sobre os clientes dos custos das tecnologias de emissão necessárias para cumprir com as normas europeias".
"Estes caminhões representam quase três quartos do transporte interno de mercadorias na Europa", indicou a comissária europeia de Concorrência, Margrethe Vestager, para quem "ao invés de um acordo, as montadores deveriam ter competido entre elas".
A Scania, ao lado das alemãs MAN (da Volkswagen) e Daimler, assim como a sueco-francesa Volvo/Renault, a holandesa DAF e a italiana Iveco, estabeleceram um acordo entre 1997 e 2011 "sobre os preços de venda dos caminhões", violando as regras comunitárias, explicou a Comissão em um comunicado.
A investigação começou em 2011 e, em julho de 2016, o Executivo comunitário decidiu impor uma multa recorde de 2,93 bilhões de euros aos outros fabricantes que, ao contrário da Scania, decidiram fechar um acordo com a Comissão depois de reconhecer sua participação no cartel.
A multa imposta a Scania, após a conclusão da investigação da Bruxelas, é a segunda mais elevada após a punição de Daimler (um bilhão de euros), mas supera os valores da DAF (752 milhões), da Volvo/Renault (670 milhões) e da Iveco (494 milhões).
A alemã MAN se livrou das multas, calculadas com base no volume de negócios e no tamanho do mercado, porque revelou a existência do cartel.
Procurada pela AFP, a Scania voltou a negar um acordo com outras montadoras e anunciou a intenção de recorrer contra a decisão.
"Estudaremos cuidadosamente os documentos, mas se não aparecer nenhuma informação nova (importante) (...), planejamos recorrer", afirmou a empresa sueca.
A investigação de Bruxelas também revelou um entendimento a respeito do "calendário relativo à introdução de tecnologias de emissão" e à "repercussão sobre os clientes dos custos das tecnologias de emissão necessárias para cumprir com as normas europeias".
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