Grupo francês Casino rechaça acusações de corrupção
Rio de Janeiro, 24 Out 2017 (AFP) - O grupo francês de distribuição Casino considerou "equivocadas" as conclusões de um relatório da Polícia Federal, que o acusa de ter pago subornos para impedir a fusão do grupo Pão de Açúcar, que ele controla, com as subsidiárias locais do Carrefour.
"O Grupo Casino cooperou plenamente com a investigação que foi feita e acabou de fato surpreendido por conclusões equivocadas", informou a empresa em um comunicado enviado à AFP nesta terça-feira (24). A PF disse que não pode comentar o caso, que é "confidencial".
De acordo com o relatório da investigação, que vazou na imprensa, o Casino teria pago em 2011 uma quantia de 2,8 milhões de reais (cerca de 730 mil euros) para a esposa do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
Ele, que à época era ministro de Comércio de Dilma Rousseff (2011-2016), usou sua influência para evitar um empréstimo do Banco de Desenvolvimento Público (BNDES) ao magnata brasileiro Abílio Diniz para o projeto de fusão com o Carrefour.
Pimentel teria intercedido a favor do Casino com Luciano Coutinho, então presidente do BNDES.
"Ao contrário de Abílio Diniz, o Casino nunca teve nenhum relacionamento com o então presidente do BNDES, Luciano Coutinho", disse um porta-voz do Casino, entrevistado pela AFP em Paris.
Diniz, presidente do grupo BRF (ex-Brasil Foods), à época era associado ao Casino, com quem dividia o controle do Grupo Pão de Açúcar (GPA), que tinha herdado de seu pai.
Mas as relações se deterioraram quando ele contactou o Carrefour para fundir suas subsidiárias no Brasil, que foi visto como uma operação para recuperar o controle do GPA.
"(Pimentel) participou do projeto de Abílio Diniz, mas teve que abandonar o apoio do BNDES quando ficou evidente que se tratava de uma oferta hostil", disse o porta-voz do Casino. "Portanto, é absurdo alegar que os srs. Pimentel e Coutinho poderiam ter ajudado o Casino contra Abílio Diniz".
lrb-lg/pt/glr/ll/mvv
CASINO GUICHARD PERRACHON SA
CARREFOUR
CBD - CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO GRUPO PAO DE ACUCAR
BRF - BRASIL FOODS
"O Grupo Casino cooperou plenamente com a investigação que foi feita e acabou de fato surpreendido por conclusões equivocadas", informou a empresa em um comunicado enviado à AFP nesta terça-feira (24). A PF disse que não pode comentar o caso, que é "confidencial".
De acordo com o relatório da investigação, que vazou na imprensa, o Casino teria pago em 2011 uma quantia de 2,8 milhões de reais (cerca de 730 mil euros) para a esposa do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
Ele, que à época era ministro de Comércio de Dilma Rousseff (2011-2016), usou sua influência para evitar um empréstimo do Banco de Desenvolvimento Público (BNDES) ao magnata brasileiro Abílio Diniz para o projeto de fusão com o Carrefour.
Pimentel teria intercedido a favor do Casino com Luciano Coutinho, então presidente do BNDES.
"Ao contrário de Abílio Diniz, o Casino nunca teve nenhum relacionamento com o então presidente do BNDES, Luciano Coutinho", disse um porta-voz do Casino, entrevistado pela AFP em Paris.
Diniz, presidente do grupo BRF (ex-Brasil Foods), à época era associado ao Casino, com quem dividia o controle do Grupo Pão de Açúcar (GPA), que tinha herdado de seu pai.
Mas as relações se deterioraram quando ele contactou o Carrefour para fundir suas subsidiárias no Brasil, que foi visto como uma operação para recuperar o controle do GPA.
"(Pimentel) participou do projeto de Abílio Diniz, mas teve que abandonar o apoio do BNDES quando ficou evidente que se tratava de uma oferta hostil", disse o porta-voz do Casino. "Portanto, é absurdo alegar que os srs. Pimentel e Coutinho poderiam ter ajudado o Casino contra Abílio Diniz".
lrb-lg/pt/glr/ll/mvv
CASINO GUICHARD PERRACHON SA
CARREFOUR
CBD - CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO GRUPO PAO DE ACUCAR
BRF - BRASIL FOODS
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.