BCE está preocupado com endividamento na França
Frankfurt am Main, 11 Jan 2018 (AFP) - Membros do conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE) estão preocupados que a expansão do endividamento do setor privado na França possa ameaçar a estabilidade financeira, relatam minutas de uma reunião de dezembro publicadas nesta quinta-feira.
"Foi notado que o crescimento dos empréstimos na segunda maior economia da zona do euro tem visto uma expansão bastante dinâmica", segundo os relatos, que nunca identificam quem está falando.
"O aumento da alavancagem (multiplicar a rentabilidade através do endividamento), em conjunto com o aumento da fusão e aquisição e da atividade de aquisição alavancada, suscitou preocupações de uma perspectiva da estabilidade financeira", acrescentou o registro.
A taxa de crescimento do crédito para empresas não financeiras na zona do euro foi de 3,1% interanual em novembro, mostrou uma pesquisa do BCE.
Na França, a demanda das companhias por empréstimos disparou nos meses seguintes à eleição do presidente Emmanuel Macron, que assumiu em maio com a promessa de modernizar a economia e reorganizar a zona do euro.
Julho trouxe uma alta de mais de 25% na demanda por crédito entre empresas grandes, médias, ou pequenas, mostram dados do Banque de France, com alta de 22% para as grandes companhias em outubro.
O aumento dos empréstimos em toda a região de moeda única foi uma das maiores prioridades do BCE nos últimos anos.
Mas alguns governadores do conselho alertam que manter os canais de dinheiro abertos por tempo demais pode ameaçar a estabilidade, pois empresas, consumidores e governos podem ficar tentados a pegar mais emprestado do que podem pagar.
Contudo, os líderes do BCE veem o risco como "amplamente equilibrado", segundo a minuta.
"Foi notado que o crescimento dos empréstimos na segunda maior economia da zona do euro tem visto uma expansão bastante dinâmica", segundo os relatos, que nunca identificam quem está falando.
"O aumento da alavancagem (multiplicar a rentabilidade através do endividamento), em conjunto com o aumento da fusão e aquisição e da atividade de aquisição alavancada, suscitou preocupações de uma perspectiva da estabilidade financeira", acrescentou o registro.
A taxa de crescimento do crédito para empresas não financeiras na zona do euro foi de 3,1% interanual em novembro, mostrou uma pesquisa do BCE.
Na França, a demanda das companhias por empréstimos disparou nos meses seguintes à eleição do presidente Emmanuel Macron, que assumiu em maio com a promessa de modernizar a economia e reorganizar a zona do euro.
Julho trouxe uma alta de mais de 25% na demanda por crédito entre empresas grandes, médias, ou pequenas, mostram dados do Banque de France, com alta de 22% para as grandes companhias em outubro.
O aumento dos empréstimos em toda a região de moeda única foi uma das maiores prioridades do BCE nos últimos anos.
Mas alguns governadores do conselho alertam que manter os canais de dinheiro abertos por tempo demais pode ameaçar a estabilidade, pois empresas, consumidores e governos podem ficar tentados a pegar mais emprestado do que podem pagar.
Contudo, os líderes do BCE veem o risco como "amplamente equilibrado", segundo a minuta.
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