Economista do Banco Mundial nega irregularidades em relatório de competitividade sobre o Chile
Santiago, 14 Jan 2018 (AFP) - O economista que foi responsável por elaborar um ranking de competitividade do Banco Mundial que gerou polêmica no Chile negou que tenha havido irregularidades no processo de avaliação do país, minimizando uma denúncia feita pelo economista-chefe do BM, Paul Romer.
"Todo o processo foi realizado em um contexto de transparência e abertura", afirmou o economista boliviano Augusto López-Claro, em declarações publicadas neste domingo pelo jornal chileno "El Mercurio".
López-Claro, que, em um primeiro momento, foi divulgado como sendo chileno, viu-se envolvido na polêmica depois que Paul Romer disse ontem ao "The Wall Street Journal" que a metodologia de elaboração do ranking foi alterada em diversas ocasiões, resultando em que, nos últimos quatro anos, a competitividade chilena tenha registrado resultados negativos, o que teria sido provocado "por motivações políticas". Isto teria provocado a queda do Chile no ranking durante o governo de Michelle Bachelet.
"De 'fake news' a 'fake statistics'", manifestou o chanceler chileno, Heraldo Muñoz, afirmando que a imagem do Chile havia sido manchada irremediavelmente.
O economista boliviano reconheceu que, nos últimos quatro anos, os indicadores do ranking estiveram sujeitos a mudanças significativas de metodologia, que aconteceram após consultas realizadas dentro e fora do Banco Mundial.
Em sua defesa, López-Claro descartou uma orientação política nos resultados do ranking. Ele explicou que a queda do Chile se deveu aos investimentos menores registrados nos últimos anos, e ao fato de sua legislação ter "uma série de características que incorporam restrições contra as mulheres".
López-Claro é responsável pela elaboração do ranking desde 2011, mas tirou um ano sabático. A revelação de Romer provocou comoção no Chile e motivou a presidente Bachelet a exigir do BM uma investigação.
O banco anunciou que fará uma revisão externa dos indicadores correspondentes ao Chile no relatório Doing Business.
"Todo o processo foi realizado em um contexto de transparência e abertura", afirmou o economista boliviano Augusto López-Claro, em declarações publicadas neste domingo pelo jornal chileno "El Mercurio".
López-Claro, que, em um primeiro momento, foi divulgado como sendo chileno, viu-se envolvido na polêmica depois que Paul Romer disse ontem ao "The Wall Street Journal" que a metodologia de elaboração do ranking foi alterada em diversas ocasiões, resultando em que, nos últimos quatro anos, a competitividade chilena tenha registrado resultados negativos, o que teria sido provocado "por motivações políticas". Isto teria provocado a queda do Chile no ranking durante o governo de Michelle Bachelet.
"De 'fake news' a 'fake statistics'", manifestou o chanceler chileno, Heraldo Muñoz, afirmando que a imagem do Chile havia sido manchada irremediavelmente.
O economista boliviano reconheceu que, nos últimos quatro anos, os indicadores do ranking estiveram sujeitos a mudanças significativas de metodologia, que aconteceram após consultas realizadas dentro e fora do Banco Mundial.
Em sua defesa, López-Claro descartou uma orientação política nos resultados do ranking. Ele explicou que a queda do Chile se deveu aos investimentos menores registrados nos últimos anos, e ao fato de sua legislação ter "uma série de características que incorporam restrições contra as mulheres".
López-Claro é responsável pela elaboração do ranking desde 2011, mas tirou um ano sabático. A revelação de Romer provocou comoção no Chile e motivou a presidente Bachelet a exigir do BM uma investigação.
O banco anunciou que fará uma revisão externa dos indicadores correspondentes ao Chile no relatório Doing Business.
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