UE adia para maio eventual acordo de redução de riscos bancários
Bruxelas, 13 Mar 2018 (AFP) - Os ministros de Finanças da União Europeia (UE) fracassaram, nesta terça-feira (13), na tentativa de chegar a um consenso sobre como reduzir os riscos no setor bancários, em Bruxelas, adiado para maio, em meio à divisão entre países do norte e do sul do bloco.
"Esperávamos chegar a um compromisso, mas é preciso mais tempo. (...) É provável que consigamos em maio", disse ao fim da reunião o ministro búlgaro de Finanças, Vladislav Goranov, cujo país assume a presidência temporária do Conselho da UE.
A Bulgária queria chegar a uma posição comum, mas os países do norte, liderados pela Alemanha, pressionam em pontos como fundos próprios de bancos e o respeito aos critérios, enquanto os do sul temem que medidas de redução de risco muito duras possam destruir os bancos, disse uma fonte europeia à AFP.
"Para nós, a redução de riscos acontece antes da divisão de riscos", disse o ministro austríaco de Finanças, Hartwig Löger, uma visão diferente da de seu equivalente de Economia espanhol, Román Escolano, para quem ambos os processos devem acontecer "em paralelo".
O secretário de Finanças alemão, Jens Spahn, estimou que "a decisão ainda não estava madura". "Trata-se de evitar que os contribuintes paguem pelos prejuízos" dos bancos, alertou.
Enquanto os países do norte não tiverem garantias sobre a redução de riscos em seus vizinhos do sul, eles ficarão relutantes em avançar para qualquer forma de divisão, para evitar ter que pagar em caso de quebra dos estabelecimentos do sul, em sua opinião mal geridos.
Mas o tempo é essencial, especialmente quando a posição comum deve ser negociada, em seguida, no Parlamento Europeu. Os líderes europeus também devem obter resultados concretos no aprofundamento da União Econômica e Monetária em junho.
Até lá, espera-se que o governo da Alemanha, maior economia da zona do euro, esteja totalmente operacional, após meses de negociações para chegar a um acordo do governo. O novo Executivo da coalizão assumirá o cargo nesta quarta-feira.
"As condições políticas, infelizmente, não foram cumpridas em certos países" para adotar o pacote bancário, disse o ministro francês Bruno Le Maire, referindo-se à Alemanha, mas também à Itália.
clp-tjc/mb/ll
"Esperávamos chegar a um compromisso, mas é preciso mais tempo. (...) É provável que consigamos em maio", disse ao fim da reunião o ministro búlgaro de Finanças, Vladislav Goranov, cujo país assume a presidência temporária do Conselho da UE.
A Bulgária queria chegar a uma posição comum, mas os países do norte, liderados pela Alemanha, pressionam em pontos como fundos próprios de bancos e o respeito aos critérios, enquanto os do sul temem que medidas de redução de risco muito duras possam destruir os bancos, disse uma fonte europeia à AFP.
"Para nós, a redução de riscos acontece antes da divisão de riscos", disse o ministro austríaco de Finanças, Hartwig Löger, uma visão diferente da de seu equivalente de Economia espanhol, Román Escolano, para quem ambos os processos devem acontecer "em paralelo".
O secretário de Finanças alemão, Jens Spahn, estimou que "a decisão ainda não estava madura". "Trata-se de evitar que os contribuintes paguem pelos prejuízos" dos bancos, alertou.
Enquanto os países do norte não tiverem garantias sobre a redução de riscos em seus vizinhos do sul, eles ficarão relutantes em avançar para qualquer forma de divisão, para evitar ter que pagar em caso de quebra dos estabelecimentos do sul, em sua opinião mal geridos.
Mas o tempo é essencial, especialmente quando a posição comum deve ser negociada, em seguida, no Parlamento Europeu. Os líderes europeus também devem obter resultados concretos no aprofundamento da União Econômica e Monetária em junho.
Até lá, espera-se que o governo da Alemanha, maior economia da zona do euro, esteja totalmente operacional, após meses de negociações para chegar a um acordo do governo. O novo Executivo da coalizão assumirá o cargo nesta quarta-feira.
"As condições políticas, infelizmente, não foram cumpridas em certos países" para adotar o pacote bancário, disse o ministro francês Bruno Le Maire, referindo-se à Alemanha, mas também à Itália.
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