Canadá aposta na energia nuclear para reduzir pegada de carbono
Ottawa, 15 Mar 2018 (AFP) - Canadá, o segundo maior produtor mundial de urânio, aposta na energia nuclear para reduzir sua pegada de carbono e quer encorajar a comunidade internacional a incorporar esta tecnologia na luta contra as mudanças climáticas, informou nesta quinta-feira a TV estatal.
Trata-se de uma mudança radical por parte do governo de Justin Trudeau, cujo "Marco Pan-canadense para o Crescimento Limpo e as Mudanças Climáticas", apresentado em dezembro de 2017, não menciona a energia nuclear.
O Canadá se aliou aos Estados Unidos e Japão para incluir esta forma de energia nas discussões internacionais sobre a transição energética, particularmente na Conferência Ministerial de Energia Limpa (CEM), que reúne governos e o setor privado.
A nona edição desse fórum será realizada em maio na Dinamarca com o patrocínio da Comissão Europeia, e em 2019 no Canadá.
O governo de Trudeau quer aproveitar esta oportunidade para "pôr a energia nuclear no centro dos esforços globais para lutar contra as mudanças climáticas", assegurou Kim Rudd, secretária parlamentar de Recursos Naturais, durante discurso na Associação Nuclear Canadense, no final de fevereiro.
"O CEM se reunirá novamente em Copenhague em maio e nos asseguramos de que a energia nuclear vai ter seu lugar em uma discussão ampla e de alto nível sobre uma transição global para uma economia baixa em carbono", disse Rudd ao lobby da indústria nuclear.
A energia nuclear não emite gases de efeito estufa como os combustíveis fósseis que causam as mudanças climáticas, mas são uma fonte de energia controversa, particularmente devido a seus resíduos tóxicos, que são difíceis de tratar.
Trata-se de uma mudança radical por parte do governo de Justin Trudeau, cujo "Marco Pan-canadense para o Crescimento Limpo e as Mudanças Climáticas", apresentado em dezembro de 2017, não menciona a energia nuclear.
O Canadá se aliou aos Estados Unidos e Japão para incluir esta forma de energia nas discussões internacionais sobre a transição energética, particularmente na Conferência Ministerial de Energia Limpa (CEM), que reúne governos e o setor privado.
A nona edição desse fórum será realizada em maio na Dinamarca com o patrocínio da Comissão Europeia, e em 2019 no Canadá.
O governo de Trudeau quer aproveitar esta oportunidade para "pôr a energia nuclear no centro dos esforços globais para lutar contra as mudanças climáticas", assegurou Kim Rudd, secretária parlamentar de Recursos Naturais, durante discurso na Associação Nuclear Canadense, no final de fevereiro.
"O CEM se reunirá novamente em Copenhague em maio e nos asseguramos de que a energia nuclear vai ter seu lugar em uma discussão ampla e de alto nível sobre uma transição global para uma economia baixa em carbono", disse Rudd ao lobby da indústria nuclear.
A energia nuclear não emite gases de efeito estufa como os combustíveis fósseis que causam as mudanças climáticas, mas são uma fonte de energia controversa, particularmente devido a seus resíduos tóxicos, que são difíceis de tratar.
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