Petrobras despenca 14% e puxa Bovespa, que cai 4,49%
São Paulo, 28 Mai 2018 (AFP) - As ações da Petrobras fecharam com queda de 14% nesta segunda-feira (28), no dia seguinte da redução dos preços do diesel anunciada pelo presidente Michel Temer para dar fim à greve dos caminhoneiros.
As ações preferenciais da petroleira caíram 14,6%, e as ordinárias, 14,07%. O índice Ibovespa teve queda de 4,5%.
Na semana passada, as ações da Petrobras também tinham caído 14%, depois das primeiras concessões do governo para dar fim aos bloqueios nas estradas.
As medidas anunciadas neste domingo incluem a redução de 46 centavos por litro de diesel durante 60 dias e uma revisão mensal de preços, em vez de diária - como a Petrobras vinha fazendo até semana passada.
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, garantiu que essa medida não causará prejuízos à empresa e que não significa o congelamento dos preços, mas uma alteração na periodicidade da revisão.
Já a Petrobras tenta impedir uma greve de operários de 72 horas, convocada a partir de quarta-feira, para denunciar a política de preços e exigir a renúncia de seu presidente, Pedro Parente.
O analista Raymundo Magliano Neto, de Magliano Corretora, acha que "o mercado exagerou um pouco" e que "vai ter uma correção positiva amanhã".
"O pessoal está receoso da continuidade do Pedro Parente e também sobre o futuro da greve [dos caminhoneiros]. A expectativa era que, com as negociações, a greve acabaria, mas em alguns pontos ela continua, e isso dá insegurança ao investidor, que prefere vender".
As ações da Petrobras também despencaram na Bolsa de Buenos Aires, recuando 12,97%. O índice Merval desta praça caiu 3,41% nesta segunda.
js-pr/gm/ll/mvv
As ações preferenciais da petroleira caíram 14,6%, e as ordinárias, 14,07%. O índice Ibovespa teve queda de 4,5%.
Na semana passada, as ações da Petrobras também tinham caído 14%, depois das primeiras concessões do governo para dar fim aos bloqueios nas estradas.
As medidas anunciadas neste domingo incluem a redução de 46 centavos por litro de diesel durante 60 dias e uma revisão mensal de preços, em vez de diária - como a Petrobras vinha fazendo até semana passada.
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, garantiu que essa medida não causará prejuízos à empresa e que não significa o congelamento dos preços, mas uma alteração na periodicidade da revisão.
Já a Petrobras tenta impedir uma greve de operários de 72 horas, convocada a partir de quarta-feira, para denunciar a política de preços e exigir a renúncia de seu presidente, Pedro Parente.
O analista Raymundo Magliano Neto, de Magliano Corretora, acha que "o mercado exagerou um pouco" e que "vai ter uma correção positiva amanhã".
"O pessoal está receoso da continuidade do Pedro Parente e também sobre o futuro da greve [dos caminhoneiros]. A expectativa era que, com as negociações, a greve acabaria, mas em alguns pontos ela continua, e isso dá insegurança ao investidor, que prefere vender".
As ações da Petrobras também despencaram na Bolsa de Buenos Aires, recuando 12,97%. O índice Merval desta praça caiu 3,41% nesta segunda.
js-pr/gm/ll/mvv
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.