Copom mantém taxa Selic a 6,5%
Brasília, 20 Jun 2018 (AFP) - O Banco Central (BC) manteve a Selic, a taxa básica de juros, em seu mínimo histórico de 6,5%, nesta quarta-feira, avaliando que a recente greve dos caminhoneiros e a desvalorização do real não repercutiram de forma preocupante nas projeções de inflação.
A decisão, esperada pelos mercados, foi adotada pelos nove membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, afirmou a instituição em nota.
"No curto prazo, a inflação deverá refletir os efeitos altistas significativos e temporários da paralisação no setor de transporte de cargas e de outros ajustes de preços relativos", anunciou o Copom em nota.
Contudo, "as medidas de inflação subjacente [que exclui valores voláteis, como energia e alimentos] ainda seguem em níveis baixos", acrescentou.
O Copom se refere à forte desvalorização do real frente ao dólar, de cerca de 12% neste ano, provocada pela alta dos juros nos Estados Unidos e em outras economias desenvolvidas, que reduziu o interesses dos investidores pelo risco.
Antes da reunião, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, já tinha descartado usar a alta dos juros como controle das taxas cambiais.
O BC interrompeu em maio um ciclo de 12 cortes seguidos da Selic. A justificativa foi a volatilidade dos mercados e a frustração causada pela estagnação das medidas de ajuste que considera indispensáveis para reduzir os déficits públicos.
O comunicado desta quarta-feira insiste na necessidade de reformas.
O mercado espera que o Copom vá manter a Selic em 6,5% ao longo do ano, mas muitos analistas preveem uma alta de pelo menos 0,25 ponto, apesar dos sinais de desaceleração da atividade econômica.
A decisão, esperada pelos mercados, foi adotada pelos nove membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, afirmou a instituição em nota.
"No curto prazo, a inflação deverá refletir os efeitos altistas significativos e temporários da paralisação no setor de transporte de cargas e de outros ajustes de preços relativos", anunciou o Copom em nota.
Contudo, "as medidas de inflação subjacente [que exclui valores voláteis, como energia e alimentos] ainda seguem em níveis baixos", acrescentou.
O Copom se refere à forte desvalorização do real frente ao dólar, de cerca de 12% neste ano, provocada pela alta dos juros nos Estados Unidos e em outras economias desenvolvidas, que reduziu o interesses dos investidores pelo risco.
Antes da reunião, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, já tinha descartado usar a alta dos juros como controle das taxas cambiais.
O BC interrompeu em maio um ciclo de 12 cortes seguidos da Selic. A justificativa foi a volatilidade dos mercados e a frustração causada pela estagnação das medidas de ajuste que considera indispensáveis para reduzir os déficits públicos.
O comunicado desta quarta-feira insiste na necessidade de reformas.
O mercado espera que o Copom vá manter a Selic em 6,5% ao longo do ano, mas muitos analistas preveem uma alta de pelo menos 0,25 ponto, apesar dos sinais de desaceleração da atividade econômica.
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