RDC oficializa projeto para extrair petróleo em parques naturais
Kinshasa, 29 Jun 2018 (AFP) - A República Democrática do Congo (RDC) oficializou seu projeto para extrair petróleo das reservas naturais de Virunga (nordeste) - a mais antiga da África - e de Salonga (centro), segundo um documento divulgado nesta sexta-feira.
O governo da RDC projeta "liberar por decreto uma zona de interesse petroleiro" nos parques, de acordo com as minutas do Conselho de Ministros de 8 de junho, divulgadas nesta sexta-feira.
A "zona de interesse petroleiro" diz respeito a 172.075 hectares do parque de Virunga, 21,5% da superfície total do parque classificado como patrimônio mundial da Unesco, de acordo com as minutas que não dão dados para o parque de Salonga.
O ministro dos Hidrocarbonetos solicitou "autorização para criar, em conjunto com o seu colega de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, uma comissão" para preparar os dois decretos.
O Conselho de Ministros concedeu as duas autorizações.
A ONG Global Witness havia revelado o projeto em 3 de maio e pediu ao governo que interrompesse seu desenvolvimento.
A Witness denunciou "consequências catastróficas para o meio ambiente: o parque de Salonga abriga quase 40% da população mundial de bonobos, enquanto Virunga é um habitat vital para muitas espécies protegidas, como hipopótamos, elefantes e alguns dos últimos gorilas das montanhas".
O governo da RDC projeta "liberar por decreto uma zona de interesse petroleiro" nos parques, de acordo com as minutas do Conselho de Ministros de 8 de junho, divulgadas nesta sexta-feira.
A "zona de interesse petroleiro" diz respeito a 172.075 hectares do parque de Virunga, 21,5% da superfície total do parque classificado como patrimônio mundial da Unesco, de acordo com as minutas que não dão dados para o parque de Salonga.
O ministro dos Hidrocarbonetos solicitou "autorização para criar, em conjunto com o seu colega de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, uma comissão" para preparar os dois decretos.
O Conselho de Ministros concedeu as duas autorizações.
A ONG Global Witness havia revelado o projeto em 3 de maio e pediu ao governo que interrompesse seu desenvolvimento.
A Witness denunciou "consequências catastróficas para o meio ambiente: o parque de Salonga abriga quase 40% da população mundial de bonobos, enquanto Virunga é um habitat vital para muitas espécies protegidas, como hipopótamos, elefantes e alguns dos últimos gorilas das montanhas".
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