Líbia reabre terminais petroleiros do leste e volta a exportar
Trípoli, 11 Jul 2018 (AFP) - A Líbia reabriu nesta quarta-feira (11) os terminais de petróleo no leste do país, que haviam ficado fechados por duas semanas por um conflito entre autoridades políticas rivais, e retomou suas exportações de petróleo, essenciais para a economia do país.
A companhia petrolífera nacional da Líbia (NOC), reconhecida pela comunidade internacional, anunciou a reabertura nesta manhã e explicou que o homem-forte do leste do país, o marechal Khalifa Haftar, decidiu entregar os terminais.
"A NOC anuncia o levantamento do estado de força maior nos portos de Ras Lanuf, Al Sedra, Al Hariga e Zuetina após a entrega das instalações à empresa em 11 de julho de 2018 pela manhã", disse ele em um comunicado.
"As operações de produção e exportação voltarão aos níveis normais nas próximas horas", acrescentou.
O estado de força maior, que é usado em circunstâncias excepcionais, permite que a NOC seja responsabilizada se não respeitar os contratos de entrega de petróleo.
Após a queda do regime de Muammar Kadhafi em 2011 e o caos que se seguiu, a Líbia tem duas autoridades políticas rivais: o Governo da Unidade Nacional (GNA, baseado em Trípoli), reconhecido pela comunidade internacional, e um governo paralelo no leste do país, apoiado pelo marechal Haftar.
Em seu comunicado, a NOC "parabenizou" Haftar por sua decisão de entregar os terminais, e o diretor da empresa, Mustafa Sanalá, reconheceu que é necessário "um debate nacional sobre a justa distribuição das receitas do petróleo".
Segundo fontes próximas a Haftar, o objetivo de bloquear as exportações foi forçar a renúncia do presidente do Banco Central, Seddik Al Kebir, a quem ele acusa de apoiar financeiramente seus rivais.
A companhia petrolífera nacional da Líbia (NOC), reconhecida pela comunidade internacional, anunciou a reabertura nesta manhã e explicou que o homem-forte do leste do país, o marechal Khalifa Haftar, decidiu entregar os terminais.
"A NOC anuncia o levantamento do estado de força maior nos portos de Ras Lanuf, Al Sedra, Al Hariga e Zuetina após a entrega das instalações à empresa em 11 de julho de 2018 pela manhã", disse ele em um comunicado.
"As operações de produção e exportação voltarão aos níveis normais nas próximas horas", acrescentou.
O estado de força maior, que é usado em circunstâncias excepcionais, permite que a NOC seja responsabilizada se não respeitar os contratos de entrega de petróleo.
Após a queda do regime de Muammar Kadhafi em 2011 e o caos que se seguiu, a Líbia tem duas autoridades políticas rivais: o Governo da Unidade Nacional (GNA, baseado em Trípoli), reconhecido pela comunidade internacional, e um governo paralelo no leste do país, apoiado pelo marechal Haftar.
Em seu comunicado, a NOC "parabenizou" Haftar por sua decisão de entregar os terminais, e o diretor da empresa, Mustafa Sanalá, reconheceu que é necessário "um debate nacional sobre a justa distribuição das receitas do petróleo".
Segundo fontes próximas a Haftar, o objetivo de bloquear as exportações foi forçar a renúncia do presidente do Banco Central, Seddik Al Kebir, a quem ele acusa de apoiar financeiramente seus rivais.
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