Tesouro dos EUA tenta dissipar temores por ofensiva comercial de Trump
Washington, 12 Jul 2018 (AFP) - O secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, tentou dissipar, nesta quinta-feira (12), as preocupações de muitos legisladores quanto às consequências da ofensiva comercial de Donald Trump.
O pronunciamento de Mnuchin ante um comitê-chave no Congresso se deu um dia depois de o Senado americano apoiar maciçamente uma censura simbólica à Casa Branca, respaldando a imposição de limites legais aos poderes do presidente em matéria comercial.
A votação do Congresso não era vinculante, mas deixou à mostra as grandes diferenças existentes entre Trump e os membros de seu próprio partido, que até então evitaram bloquear suas políticas comerciais.
Bilhões de dólares em produtos hoje estão sujeitos a tarifas de importação, o que fez os preços subirem e pressiona a inflação, causando preocupação entre muitos líderes empresariais.
Economistas já alertaram diversas vezes que uma guerra comercial desestimulará o investimento e o crescimento econômico.
Mas Mnuchin defendeu as políticas comerciais de Trump no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, enquanto os legisladores listaram todos os produtos, trabalhadores e indústrias americanos sujeitos a tarifas.
Presidente do comitê, o republicado Jeb Hensarling, afirmou que as tarifas colocam em risco a independência energética dos Estados Unidos ao elevar os preços dos equipamentos utilizados nos campos petrolíferos.
Mnuchin insistiu que as políticas de Trump acabarão sendo benéficas: "Acho que a intenção é que tenhamos um comércio livre e justo para as empresas americanas", disse. "Estou cautelosamente otimista, mas acho que vamos parar em um bom lugar".
Ele também garantiu estar prestando atenção especial a setores vulneráveis, como o dos grãos.
O pronunciamento de Mnuchin ante um comitê-chave no Congresso se deu um dia depois de o Senado americano apoiar maciçamente uma censura simbólica à Casa Branca, respaldando a imposição de limites legais aos poderes do presidente em matéria comercial.
A votação do Congresso não era vinculante, mas deixou à mostra as grandes diferenças existentes entre Trump e os membros de seu próprio partido, que até então evitaram bloquear suas políticas comerciais.
Bilhões de dólares em produtos hoje estão sujeitos a tarifas de importação, o que fez os preços subirem e pressiona a inflação, causando preocupação entre muitos líderes empresariais.
Economistas já alertaram diversas vezes que uma guerra comercial desestimulará o investimento e o crescimento econômico.
Mas Mnuchin defendeu as políticas comerciais de Trump no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, enquanto os legisladores listaram todos os produtos, trabalhadores e indústrias americanos sujeitos a tarifas.
Presidente do comitê, o republicado Jeb Hensarling, afirmou que as tarifas colocam em risco a independência energética dos Estados Unidos ao elevar os preços dos equipamentos utilizados nos campos petrolíferos.
Mnuchin insistiu que as políticas de Trump acabarão sendo benéficas: "Acho que a intenção é que tenhamos um comércio livre e justo para as empresas americanas", disse. "Estou cautelosamente otimista, mas acho que vamos parar em um bom lugar".
Ele também garantiu estar prestando atenção especial a setores vulneráveis, como o dos grãos.
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