Lagarde apoia plano econômico argentino, mas alerta que metas devem ser cumpridas
Buenos Aires, 21 Jul 2018 (AFP) - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, declarou neste sábado (21) apoio ao plano econômico argentino, mas advertiu que as metas fiscais e de inflação devem ser cumpridos no âmbito do acordo com a agência internacional.
"A Argentina tem mostrado grande progresso neste programa", afirmou Lagarde em uma coletiva de imprensa com o ministro da Fazenda argentino Nicolas Dujovne, no âmbito da reunião dos ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 que acontece em Buenos Aires.
No entanto, a diretora admitiu que a inflação atingiu um nível alto.
A Argentina acumula uma inflação de 16% no primeiro semestre e registrou 3,7% em junho, a maior taxa mensal dos últimos dois anos, enquanto a meta estabelecida para 2018 pelo Banco Central era de 27%.
A Argentina concordou em junho com uma ajuda financeira do FMI de 50 bilhões de dólares para três anos no marco de uma forte crise cambial.
Lagarde estimou que, desde então, o país experimentou "grandes avanços", entre os quais destacou uma "queda na volatilidade" no mercado de câmbio.
Dujovne salientou que "a consistência do programa é importante e todos os objetivos devem ser atingidos". "O objetivo fiscal é minha área, ambos precisam ser alcançados", disse ele.
O governo do presidente Mauricio Macri reduziu na sexta-feira a 2,7% do PIB a meta de déficit fiscal para 2018, que anteriormente era de 3,2%. O acordo com o FMI prevê que o déficit deve ser reduzido para 1,3% do PIB até 2019.
"A Argentina tem mostrado grande progresso neste programa", afirmou Lagarde em uma coletiva de imprensa com o ministro da Fazenda argentino Nicolas Dujovne, no âmbito da reunião dos ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 que acontece em Buenos Aires.
No entanto, a diretora admitiu que a inflação atingiu um nível alto.
A Argentina acumula uma inflação de 16% no primeiro semestre e registrou 3,7% em junho, a maior taxa mensal dos últimos dois anos, enquanto a meta estabelecida para 2018 pelo Banco Central era de 27%.
A Argentina concordou em junho com uma ajuda financeira do FMI de 50 bilhões de dólares para três anos no marco de uma forte crise cambial.
Lagarde estimou que, desde então, o país experimentou "grandes avanços", entre os quais destacou uma "queda na volatilidade" no mercado de câmbio.
Dujovne salientou que "a consistência do programa é importante e todos os objetivos devem ser atingidos". "O objetivo fiscal é minha área, ambos precisam ser alcançados", disse ele.
O governo do presidente Mauricio Macri reduziu na sexta-feira a 2,7% do PIB a meta de déficit fiscal para 2018, que anteriormente era de 3,2%. O acordo com o FMI prevê que o déficit deve ser reduzido para 1,3% do PIB até 2019.
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