FMI diz que não há provas de que a China manipule câmbio
Washington, 24 Jul 2018 (AFP) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) não tem provas de que a China manipule a taxa de câmbio de sua moeda, afirmou nesta terça-feira o economista chefe da entidade, Maurice Obstfeld.
Os comentários de Obstfeld na rede CNBC se conheceram dias depois que o presidente dos Estados Unidos Donald Trump acusou a China e a União Europeia de manter suas moedas artificialmente desvalorizadas para favorecer a competitividade de suas exportações.
Mesmo com os movimentos recentes, "não há evidências de manipulação", disse Obstfeld, acrescentando que um relatório do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos "chegou à mesma conclusão".
"Até onde posso ver, (os chineses) não interveem no mercado de câmbio", disse.
Em seu relatório ao Congresso em abril, o Departamento do Tesouro disse que "a moeda chinesa tende geralmente a movimentar-se contra o dólar em uma direção que deveria" reduzir o superávit comercial do país com os Estados Unidos.
No entanto, a China está sendo acompanhada de perto "porque constitui uma parte desproporcional do total do déficit comercial dos Estados Unidos", acrescentou o relatório.
A Alemanha também é observada por "ter o maior superávit de conta corrente do mundo" e "quase não fez avanços em reduzir seu grande superávit nos últimos três anos".
Pouco antes de seus comentários, Obstfeld divulgou um relatório do FMI em que se afirma que os excessivos superávits e déficits comerciais em economias como China e Alemanha podem exacerbar as atuais tensões comerciais. E segundo Obstfeld, "muito pode ser feito" para reduzir esses superávits.
Os comentários de Obstfeld na rede CNBC se conheceram dias depois que o presidente dos Estados Unidos Donald Trump acusou a China e a União Europeia de manter suas moedas artificialmente desvalorizadas para favorecer a competitividade de suas exportações.
Mesmo com os movimentos recentes, "não há evidências de manipulação", disse Obstfeld, acrescentando que um relatório do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos "chegou à mesma conclusão".
"Até onde posso ver, (os chineses) não interveem no mercado de câmbio", disse.
Em seu relatório ao Congresso em abril, o Departamento do Tesouro disse que "a moeda chinesa tende geralmente a movimentar-se contra o dólar em uma direção que deveria" reduzir o superávit comercial do país com os Estados Unidos.
No entanto, a China está sendo acompanhada de perto "porque constitui uma parte desproporcional do total do déficit comercial dos Estados Unidos", acrescentou o relatório.
A Alemanha também é observada por "ter o maior superávit de conta corrente do mundo" e "quase não fez avanços em reduzir seu grande superávit nos últimos três anos".
Pouco antes de seus comentários, Obstfeld divulgou um relatório do FMI em que se afirma que os excessivos superávits e déficits comerciais em economias como China e Alemanha podem exacerbar as atuais tensões comerciais. E segundo Obstfeld, "muito pode ser feito" para reduzir esses superávits.
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