Embraer tem prejuízo de R$ 467 milhões no segundo trimestre
São Paulo, 31 Jul 2018 (AFP) - A Embraer, que, em julho, fechou um acordo que cederá o controle das atividades civis à americana Boeing, informou nesta terça-feira um prejuízo de R$ 467 milhões no segundo trimestre de 2018, enquanto no mesmo período de 2017 registrou um lucro líquido de R$ 200,9 milhões.
Segundo o comunicado da terceira maior fabricante de aviões do mundo, o Ebitda ajustado - lucro antes dos juros, impostos, desvalorizações e amortizações - foi de R$ 892,00 frente aos R$ 803,4 milhões no mesmo período do ano passado.
A receita líquida foi de R$ 4,533 bilhões, apresentando 20% de queda em relação ao segundo trimestre de 2107.
De acordo com a empresa, as receitas foram impactadas principalmente "em função de um menor número de entregas nos segmentos de Aviação Comercial e Executiva e uma queda significativa na receita do segmento de Defesa e Segurança", segundo o comunicado.
A Embraer entregou entre abril e junho 28 aeronaves comerciais e 20 executivas, volume inferior às 35 unidades comerciais e 24 executivas entregues no segundo trimestre de 2017.
As ações da Embraer na Bovespa chegaram a cair 4% após o anúncio dos resultados, mas logo se recuperaram e antes do meio-dia subiam 2% devido a declarações dos executivos, que relataram um bom andamento nas negociações com a Boeing, afirmaram analistas.
Em 5 de julho a Boeing anunciou que assumirá o controle de 80% das atividades civis da Embraer, o que permitirá que a companhia americana possa competir com a europeia Airbus no segmento dos aparelhos regionais.
O novo grupo cuidará das atividades da Embraer "no campo da aviação comercial e de serviços", excluindo o setor da defesa e da aviação executiva.
Surgida como estatal em 1969, a Embraer foi privatizada em 1994, mas o governo brasileiro manteve uma "golden share" que permite intervir em questões estratégicas. Ele teria poder de veto neste acordo.
- Redução da receita no setor -Os resultados publicados nesta terça revelam uma queda drástica de 90% na receita do setor de Defesa e Segurança, de R$ 977,7 milhões no segundo trimestre de 2017 a R$ 101,9 milhões entre abril e junho deste ano.
Esse setor representou 2,7% da receita total da Embraer - contra 17,2% no mesmo período do ano passado.
A empresa afirma que essa queda é decorrente da revisão da base de custos no contrato de desenvolvimento do avião militar JC-390, após o incidente com um protótipo desta aeronave em maio, durante testes em Gavião Peixoto, em São Paulo.
A Embraer prevê sua entrega à Força Aérea Brasileira (FAB) no quatro trimestre deste ano.
Segundo o comunicado da terceira maior fabricante de aviões do mundo, o Ebitda ajustado - lucro antes dos juros, impostos, desvalorizações e amortizações - foi de R$ 892,00 frente aos R$ 803,4 milhões no mesmo período do ano passado.
A receita líquida foi de R$ 4,533 bilhões, apresentando 20% de queda em relação ao segundo trimestre de 2107.
De acordo com a empresa, as receitas foram impactadas principalmente "em função de um menor número de entregas nos segmentos de Aviação Comercial e Executiva e uma queda significativa na receita do segmento de Defesa e Segurança", segundo o comunicado.
A Embraer entregou entre abril e junho 28 aeronaves comerciais e 20 executivas, volume inferior às 35 unidades comerciais e 24 executivas entregues no segundo trimestre de 2017.
As ações da Embraer na Bovespa chegaram a cair 4% após o anúncio dos resultados, mas logo se recuperaram e antes do meio-dia subiam 2% devido a declarações dos executivos, que relataram um bom andamento nas negociações com a Boeing, afirmaram analistas.
Em 5 de julho a Boeing anunciou que assumirá o controle de 80% das atividades civis da Embraer, o que permitirá que a companhia americana possa competir com a europeia Airbus no segmento dos aparelhos regionais.
O novo grupo cuidará das atividades da Embraer "no campo da aviação comercial e de serviços", excluindo o setor da defesa e da aviação executiva.
Surgida como estatal em 1969, a Embraer foi privatizada em 1994, mas o governo brasileiro manteve uma "golden share" que permite intervir em questões estratégicas. Ele teria poder de veto neste acordo.
- Redução da receita no setor -Os resultados publicados nesta terça revelam uma queda drástica de 90% na receita do setor de Defesa e Segurança, de R$ 977,7 milhões no segundo trimestre de 2017 a R$ 101,9 milhões entre abril e junho deste ano.
Esse setor representou 2,7% da receita total da Embraer - contra 17,2% no mesmo período do ano passado.
A empresa afirma que essa queda é decorrente da revisão da base de custos no contrato de desenvolvimento do avião militar JC-390, após o incidente com um protótipo desta aeronave em maio, durante testes em Gavião Peixoto, em São Paulo.
A Embraer prevê sua entrega à Força Aérea Brasileira (FAB) no quatro trimestre deste ano.
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