Ranking aponta Viena como a melhor cidade para se viver; Rio é ocupa o 88º lugar
Londres, 14 Ago 2018 (AFP) - A capital austríaca destronou Melbourne no ranking das cidades mais agradáveis onde se viver, segundo o ranking anual do "Economist Intelligence Unit", o grupo de pesquisa e análise ligado à revista inglesa The Economist.
O Rio de Janeiro ficou em 88º lugar e São Paulo em 93º na classificação.
Desta forma, Viena põe fim ao reinado de sete anos da cidade do sul da Austrália.
E, pela primeira vez, uma cidade europeia assume a liderança desta classificação.
Todos os anos, 140 cidades são avaliadas em uma escala de cem pontos, segundo uma série de indicadores, como o nível de vida, a criminalidade, as redes de transportes, o acesso à educação, a saúde e a estabilidade política e econômica.
Viena obtém um resultado quase perfeito, de 99,1 pontos, enquanto que Melbourne, que caiu para segundo lugar, com 98,4. A terceira no pódio é a cidade japonesa de Osaka.
Austrália e Canadá dominam o Top 10, com três cidades cada uma. A Austrália conta, além de Melbourne, com Sydney em 5º lugar e Adelaide, em 10º, e o Canadá tem Calgary (4º), Vancouver (6º) e Toronto (7º).
Os pesquisadores indicam que várias cidades do Top 10 têm uma baixa densidade populacional, o que favorece "uma grande gama de atividades de lazer, evitando um alto nível de criminalidade ou de infraestruturas saturadas".
Os dados indicam que Austrália e Canadá contam, respectivamente, com uma densidade populacional de 3,2 e 4 habitantes por quilômetro quadrado, respectivamente, enquanto que a média mundial é de 58.
Japão, com Osaka e Tóquio (7º empatado com Toronto) no Top 10, é o exemplo contrário desta observação, com uma densidade de 347 habitantes por quilômetro quadrado. Em compensação, estas duas cidades são reconhecidas pela qualidade de suas redes de transporte e de seu nível de vida.
Do resto das cidades europeias, a única a aparecer entre as 10 primeiras é a capital dinamarquesa Copenhague, em 9º lugar.
Os pesquisadores indicam que os núcleos financeiros como Paris (19º), Londres (48º) e Nova York (57º) são "vítimas de seu sucesso", com uma insegurança mais elevada e infraestruturas às vezes saturadas, o que limita seus atrativos.
Na parte inferior do ranking, as cinco cidades menos acolhedoras são Damasco, no último lugar, precedida por Daca, Lagos, Karachi e Port Moresby, em Papua Nova Guiné.
O estudo também destaca as cidades que melhoraram na pontuação. Entre elas, Abidjan, Belgrado e Teerã progrediram notavelmente em termos de nível de vida nos últimos cinco anos, com notas que cresceram mais de 5%.
Kiev, na Ucrânia, é a cidade que mais pontos perdeu no ranking nos últimos cinco anos devido ao contexto político violento.
As cidades de San Juan, em Porto Rico (89º), com 69.8 pontos, devastada por um furacão no ano passado, a capital venezuelana Caracas (126º), com 51.3, e a capital paraguaia Assunção (102º), com 64.3, perderam pontuação de maneira significativa em relação ao mesmo período.
Em outro estudo publicado em março de 2018, a consultoria Mercer também situou Viena na liderança de seu ranking das cidades que oferecem maior qualidade de vida no mundo, pelo nono ano consecutivo.
bur-jta/fa/bp/bc/zm/cn
O Rio de Janeiro ficou em 88º lugar e São Paulo em 93º na classificação.
Desta forma, Viena põe fim ao reinado de sete anos da cidade do sul da Austrália.
E, pela primeira vez, uma cidade europeia assume a liderança desta classificação.
Todos os anos, 140 cidades são avaliadas em uma escala de cem pontos, segundo uma série de indicadores, como o nível de vida, a criminalidade, as redes de transportes, o acesso à educação, a saúde e a estabilidade política e econômica.
Viena obtém um resultado quase perfeito, de 99,1 pontos, enquanto que Melbourne, que caiu para segundo lugar, com 98,4. A terceira no pódio é a cidade japonesa de Osaka.
Austrália e Canadá dominam o Top 10, com três cidades cada uma. A Austrália conta, além de Melbourne, com Sydney em 5º lugar e Adelaide, em 10º, e o Canadá tem Calgary (4º), Vancouver (6º) e Toronto (7º).
Os pesquisadores indicam que várias cidades do Top 10 têm uma baixa densidade populacional, o que favorece "uma grande gama de atividades de lazer, evitando um alto nível de criminalidade ou de infraestruturas saturadas".
Os dados indicam que Austrália e Canadá contam, respectivamente, com uma densidade populacional de 3,2 e 4 habitantes por quilômetro quadrado, respectivamente, enquanto que a média mundial é de 58.
Japão, com Osaka e Tóquio (7º empatado com Toronto) no Top 10, é o exemplo contrário desta observação, com uma densidade de 347 habitantes por quilômetro quadrado. Em compensação, estas duas cidades são reconhecidas pela qualidade de suas redes de transporte e de seu nível de vida.
Do resto das cidades europeias, a única a aparecer entre as 10 primeiras é a capital dinamarquesa Copenhague, em 9º lugar.
Os pesquisadores indicam que os núcleos financeiros como Paris (19º), Londres (48º) e Nova York (57º) são "vítimas de seu sucesso", com uma insegurança mais elevada e infraestruturas às vezes saturadas, o que limita seus atrativos.
Na parte inferior do ranking, as cinco cidades menos acolhedoras são Damasco, no último lugar, precedida por Daca, Lagos, Karachi e Port Moresby, em Papua Nova Guiné.
O estudo também destaca as cidades que melhoraram na pontuação. Entre elas, Abidjan, Belgrado e Teerã progrediram notavelmente em termos de nível de vida nos últimos cinco anos, com notas que cresceram mais de 5%.
Kiev, na Ucrânia, é a cidade que mais pontos perdeu no ranking nos últimos cinco anos devido ao contexto político violento.
As cidades de San Juan, em Porto Rico (89º), com 69.8 pontos, devastada por um furacão no ano passado, a capital venezuelana Caracas (126º), com 51.3, e a capital paraguaia Assunção (102º), com 64.3, perderam pontuação de maneira significativa em relação ao mesmo período.
Em outro estudo publicado em março de 2018, a consultoria Mercer também situou Viena na liderança de seu ranking das cidades que oferecem maior qualidade de vida no mundo, pelo nono ano consecutivo.
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